Diogo Vilela detalha demissão da Globo: 'Problema financeiro, salário alto'
Diogo Vilela, 65, em entrevista ao podcast Inteligência LTDA no YouTube.
Demissão da Globo: "Fui demitido em 2015, fui um dos primeiros. Eles disseram que foi um problema financeiro, que meu salário era alto, que tinha de haver uma adequação. Eu entendo que uma empresa queira mudar. Não fiquei chateado. Sabia que um dia aconteceria"
Preocupação: "Levei um susto porque achei que haveria renovação, eu fazia sucesso ali, mas entendi... Não me abalou como artista, mas fiquei preocupado. Era uma grande empresa. Será que se eu me desligar dessa grande empresa, eu vou continuar sendo o que amo? Porque eu nunca deixei de fazer teatro, eles me permitiam, foram gentis comigo. Eu não voltei ao teatro porque não tinha mais televisão, sempre estive no teatro. Ele é minha morada"
Viagem a Veneza: "Meu irmão estava em Florença (Itália) com minha cunhada e falou: 'Vem para cá'... Cheguei lá e fomos a Veneza. Era o meu sonho. Vi o cenário ao vivo da ponte do suspiro, igual da novela que eu fiz (A Ponte dos Suspiros, 1969). Vi primeiro em cenário, eles fizeram Veneza no terraço da Globo. 'Essa cidade cheia d'àgua existe?', eu perguntava quando tinha 11 anos."
Na demissão, eu voltei a Veneza... Fiquei olhando a ponte e pensando: 'Fechei um ciclo, tô vivo, cheio de esperança, feliz como artista'. Dever cumprido... Me deu um alívio. Os sinais me trouxeram para essa despedida. Ali, eu fechei a tampa e me despedi da televisão.
Globo preza pelo que é novo: "É uma empresa que preza pela juventude, pelo novo, é uma colocação contemporânea. É a juventude que determina, assim como eu no passado"
Atualmente, o humorista interpreta Cauby Peixoto no musical "Cauby, uma paixão", que está em cartaz no Teatro Liberdade, em São Paulo, até 7 de maio.
ID: {{comments.info.id}}
URL: {{comments.info.url}}
Ocorreu um erro ao carregar os comentários.
Por favor, tente novamente mais tarde.
{{comments.total}} Comentário
{{comments.total}} Comentários
Seja o primeiro a comentar
Essa discussão está encerrada
Não é possivel enviar novos comentários.
Essa área é exclusiva para você, assinante, ler e comentar.
Só assinantes do UOL podem comentar
Ainda não é assinante? Assine já.
Se você já é assinante do UOL, faça seu login.
O autor da mensagem, e não o UOL, é o responsável pelo comentário. Reserve um tempo para ler as Regras de Uso para comentários.