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Adnet explica por que gritou com homem no Rio: 'Dei uma explodida'

Marcelo Adnet falou sobre briga em banco no Rio  - Reprodução/Facebook
Marcelo Adnet falou sobre briga em banco no Rio Imagem: Reprodução/Facebook

De Splash, em São Paulo

03/05/2023 10h33

Marcelo Adnet falou sobre uma situação inusitada que viveu no Rio de Janeiro em plena pandemia do coronavírus.

O humorista participou do podcast "Mano a Mano", apresentado por Mano Brown, e contou que gritou com um homem que não estava usando máscara de proteção enquanto estava em banco na capital carioca. Segundo Adnet, o fato de as pessoas terem acesso a celulares inibe que tenham atitudes condenáveis na frente dos outros — com medo de serem expostos.

"O Rio de Janeiro [de tempos atrás] era o mesmo lugar no sentido de ser um lugar caótico, violento, desigual. Isso sempre foi. Era igual a hoje, mas a violência se transformou. Ela se adapta, ela se moderniza. A gente hoje vive uma época em que a gente tem mais direitos. Eu acho que é porque tem telefone, entendeu? As pessoas agora têm medo se serem filmadas", disse a Brown.

"Eu estava lá, no Rio, e fui tirar dinheiro num caixa eletrônico durante a pandemia. E uma senhora, mais de idade, estava trabalhando no banco e falou: 'Senhor, o senhor pode colocar a máscara, por favor?'. O cara ao meu lado, tirando dinheiro: 'Não, não vou botar. Máscara para quê?'. E ela: 'Senhor, por favor, é obrigatório o uso da máscara'."

Adnet disse então que o homem começou a ser grosseiro com a funcionária, o que o tirou do sério.

"E ele: 'Quem falou que é obrigatório?' E ela: 'Senhor, por favor'. E ele: 'Ah, minha filha, sai daqui'. E eu, que sou um cara calmíssimo, aí dei uma explodida. 'Ah! A avó da minha esposa morreu à toa, caralho?'. Com a mãozinha no bolso, celular gravando. Comecei a latir, gritar e ele foi embora do banco. Nem completou a operação. O telefone assustou ele. A possibilidade de ele ser exposto."

Questionado por Mano Brown, Adnet acredita que não foi reconhecido pelo homem, pois usava máscara.

Durante a mesma entrevista, o humorista falou sobre os processos que move na Justiça contra aqueles que o ameaçaram durante as eleições de 2018.

"E pela primeira vez também processei pessoas, depois da eleição, porque recebi ameaças pessoais, coisas que eu nunca tinha passado em escala industrial", explicou.

"E aí tem um cara que está falando isso e é deputado, vereador. Aí você fala: 'Caraca, um maluco, que a gente ajuda a pagar o salário dele, ameaçando um cidadão'. É uma coisa completamente alucinada. E a gente está vivendo essa época de redes sociais, esse momento hiper. E são espelhos, espelhos."