Rafa Kalimann sobre namoro e vida pública: 'Exposição já me limitou'
Influenciadora Rafa Kalimann, 30, em entrevista à Quem:
Momento feliz: "Acho que não me lembro de me sentir tão plena! Ao mesmo tempo, me sinto tão vulnerável e isso é muito legal, porque é o momento que eu mais relaxei. Entendi que não tem mais o que ser feito, então agora eu vou só relaxar e viver. Cheguei nesse lugar de estar plena, de sentir que está fluindo. Estou feliz."
Beleza como amor próprio: "É até clichê, mas beleza, para mim, é amor próprio. É inevitável falar de beleza sem mencionar amor próprio, porque ela vem desse lugar, está completamente ligada a se respeitar, se olhar com carinho, reconhecer nossas vulnerabilidades, nossos anseios... Acreditar que amanhã será um dia melhor ainda."
Estética como personificação da beleza: "Acho que a beleza está longe de ser uma questão estética. A estética é só uma personificação daquilo que a gente está sentindo; às vezes, ela camufla muitas dores e nos ajuda em alguns lugares. Às vezes, é colocando uma roupa incrível que vem uma autoestima, mas ela não tem que ser a prioridade. Pelo menos é o que aprendi com a minha terapeuta."
Ajuda da terapia: "Comecei a fazer terapia há seis, sete anos e minha terapeuta me colocou para praticar o autoelogio. Eu tinha dificuldade em receber elogio e ela me colocou para me elogiar. Então, hoje essa é uma coisa que eu faço com muita frequência, principalmente nos dias em que não estou me sentindo muito bem. É sobre conhecer minhas qualidades, me olhar e falar 'você está linda hoje, você é linda', 'você está ótima, relaxa, vai curtir isso'. Às vezes, aquilo que mais preciso elogiar é o que tem mais me incomodado naquele momento."
Insegurança com o corpo: "Eu comecei a modelar muito nova, aos 14 anos, e aí fui para as agências e tudo mais. Meu corpo nunca esteve nas medidas exatas que eram necessárias para trabalhar e isso me causou muita insegurança, não conseguia reconhecer meu corpo porque eu queria outro biotipo — e não tem como mudar meu biotipo, nem quero mudar. Comecei a fazer terapia porque eu vi, com o passar do tempo, que aquilo ainda me fazia muito mal, aquilo ainda era uma questão, mesmo que nem sempre consciente, ainda era uma ferida aberta. A terapia entrou nesse lugar e me ajudou a me libertar disso, ela me fortalece".
Leveza da nova fase: "Meu coração está leve. Não sei se são meus 30 anos, se é o momento que eu estou na carreira, como profissional, como filha, não sei se é minha nova relação, se são os projetos que estão chegando, se é a Dança dos Famosos."
Exposição do novo relacionamento: "É chato ter meu novo relacionamento exposto dessa forma, para todo mundo. Não é legal. Faz parte de quando a gente escolhe ser pessoa pública, mas é do direito de um casal manter essa privacidade. Às vezes, a gente não está preparado nem para falar para os amigos; como qualquer pessoa, construo uma relação em degraus. Acho invasivo, acho que é desrespeitoso com esses processos. Tive que tirar um pouquinho o peso disso e dar uma relaxada, entendi que isso, infelizmente, faz parte da minha vida. O principal é ter consciência de que não devo parar de viver por isso, não quero que limite o meu bem-estar na minha vida social."
Falta de privacidade e vida pública: "Com certeza, essa exposição já me limitou. Já deixei de ir em lugares, já deixei de ir ao cinema, de dar um passeio na praia por medo de me pegarem na praia. Hoje não faço isso, tomei as rédeas dessas narrativas — porque quando alguém te expõe sem que você espere, sem que você saiba, a sensação é de perder as rédeas de uma situação da minha vida. Agora eu assumi as rédeas. Sempre criam e sempre vão criar muita coisa sobre mim, se eu parar para ver tudo que sai... Chegou o momento em que falei que não vou nem responder mais, porque vão criar um novo mundo a partir do que vou falar. Eu sei o que está rolando de fato."
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