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Astrid Fontenelle lembra beijo triplo de Rita Lee: 'Histórias infindáveis'

Astrid Fontenelle se emociona ao falar de Rita Lee no programa Saia Justa  - Reprodução/GNT
Astrid Fontenelle se emociona ao falar de Rita Lee no programa Saia Justa Imagem: Reprodução/GNT

Colaboração para Splash, no Rio de Janeiro

11/05/2023 08h28

O programa Saia Justa (GNT) fez uma homenagem ontem à noite para Rita Lee, que morreu na noite de segunda-feira em sua casa, em São Paulo, aos 75 anos. A rainha do rock apresentou o programa do canal de TV fechada por uma temporada, em 2002.

Sob forte emoção com a partida da cantora, Astrid Fontenelle lamentou a morte da cantora e fez um desabafo durante o programa.

"Eu ontem me senti muito sozinha. Tipo, e agora? Cadê o farol? Mas, hoje, até agora, eu me senti tão bem junto com vocês, da gente estar lembrando junto, da gente estar falando. Eu acho que a Rita merecia era isso", disse a apresentadora.

Então, Astrid continuou e lembrou o quanto a rainha do rock era rica de histórias. Na conversa, ela citou o beijo triplo que Rita havia dado no sofá do Saia Justa. "Por mim a gente pegava esse violão e passava a madrugada só cantando as músicas de Rita, só contando. As histórias são infindáveis, teve beijo triplo nesse sofá", afirmou.

Convidada do programa de ontem, a jornalista Aline Midlej também falou um pouco da importância da cantora na vida das mulheres. "Todas as mulheres que buscam a liberdade e uma consciência mais ampla cada dia, do que seria essa liberdade desejada, levam um pouco de Rita dentro de si. Eu tenho convicção disso. Esse sofá traz uma energia. Eu fico muito feliz de poder estar aqui nessa semana de celebração da existência dela, porque ela está aqui", destacou.

A jornalista ressaltou que a rainha do rock foi pioneiro e permitiu que demais mulheres podem ser do jeito que elas quisessem ser, sem ter medo de falar o que pensa e serem taxadas de qualquer característica.

"Ela abriu esse caminho para gente aqui para que a gente tenha menos medo de falar o que é, sobre o que é, falar o que sente, sem se preocupar se o outro vai gostar. Quando ela falava: 'Falem de mim', ela não estava preocupada. 'Não to aqui para ser simpática'. Olha que liberdade de poder falar isso sem medo de ser acusada de vai achar grossa", finalizou.