Jade Picon aponta que público 'não tem paciência com quem está começando'
Jade Picon, 21, em entrevista para a Vogue:
Ela desabafou sobre as críticas em seu primeiro papel como atriz, em Travessia (Globo). "As críticas já eram esperadas. As pessoas não costumam ter paciência com quem está começando. Não tem como começar uma coisa do zero e ser maravilhosa. O processo não me coloca medo. Essa novela foi uma prova de resiliência. E preciso contar que as críticas mais me incentivaram que fragilizaram. É claro que machucava, porém lido com ataques de haters desde que iniciei minha carreira na internet, aos 12 anos."
Jade avaliou seu desempenho como atriz e afirmou estar satisfeita com o resultado. "Sabe aquele sentimento de plenitude? Estou exatamente assim nesse momento. Não poderia estar mais feliz e realizada. Os últimos meses foram intensos, me dediquei à beça e o público notou minha evolução como atriz. Minha última cena da novela 'Travessia' foi maravilhosa, a resposta foi muito positiva."
A ex-BBB assumiu que teve maturidade para entender as críticas e estudar para entregar uma boa personagem. "Muitos críticos tinham razão. Em vez de me desesperar, procurava melhorar a partir das observações. E também lidei com colegas incríveis, que me abraçaram e ajudaram. Devo a eles minha evolução. No fim, meu método foi paciência, esforço e, novamente, resiliência. Também fiz questão de assistir aos capítulos. Dava uma vergonha, porém era importante."
Com o fim da novela, a atriz dispensou voltar para São Paulo, pois já acostumou a rotina carioca, como o jogo de futevôlei. "Estou fechando esse ciclo e minha prioridade será descansar, me restabelecer. Descobri que atuar é uma paixão. Quero estudar e seguir como atriz. Outro ponto é o retorno da minha marca, a Jade², que ficou parada durante as gravações da novela. Há muitos projetos. No entanto, confesso que não gosto de criar expectativas porque é fácil se frustrar. E colocar energia no futuro limita o presente."
Atriz destacou a importância da família no seu crescimento. "Não podemos ver um momento como uma foto. Nada é, tudo está. A vida é curta para perder oportunidades por causa da opinião alheia. Sou grata aos meus pais que me deram uma base maravilhosa e bateram na tecla da importância da educação."
Irmão, Leo Picon, é um dos seus maiores incentivadores. "Sempre fui apaixonada por moda e fazia colagens com fotos da Vogue. Quando o Leo tinha 16 anos, ele abriu uma marca e eu, aos 11, já o ajudava a montar as caixas de papelão para fazer os envios. Desenhei uma coleção, depois outra. No entanto, quis estar presente em todo o processo. Aí, lancei minha grife. Não é algo por dinheiro. É um prazer. São roupas que gosto de usar, e está sempre em transformação, assim como eu."
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