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Twitter suspende perfil que divulgava fotos de Marília após cobrança do MP

Fotos da autópsia de Marília Mendonça que vazaram eram exclusivas do inquérito que investiga morte da cantora - André Cardoso/Divulgação
Fotos da autópsia de Marília Mendonça que vazaram eram exclusivas do inquérito que investiga morte da cantora Imagem: André Cardoso/Divulgação

De Splash, em São Paulo

15/05/2023 19h31

O Twitter suspendeu o perfil que divulgada as fotos da necropsia de Marília Mendonça, Gabriel Diniz e outros famosos após cobrança do Ministério Público do Distrito Federal e Territórios (MPDFT).

O que aconteceu?

Em contato com Splash, o MPDFT informou que o Twitter acatou a solicitação de suspensão do perfil apenas na tarde deste segunda-feira (15). Ou seja, duas semanas depois da expedição do pedido pelo juiz Max Abrahao Alves de Souza.

"A conta já foi suspensa pelo Twitter, hoje à tarde. A denúncia do MPDFT foi recebida e a retirada do material foi acatada", diz o comunicado enviado pelo órgão a Splash.

No fim de abril, a Justiça do DF tornou André Felipe de Souza Alves Pereira réu pelo vazamento de fotos de artistas. Além disso, o MPDFT solicitou que o Twitter retirasse o perfil do ar para acabar com a propagação das imagens.

Mesmo com a decisão, a rede social bateu o pé e não cumpriu com a ordem. Responsável efetuar a denúncia contra o homem, o juiz Max Abrahao Alves de Souza emitiu novo ofício à Delegacia Especial de Repressão aos Crimes Cibernéticos do Distrito Federal, no último dia 12 de maio, informando que o Twitter sofreria sansão com a não suspensão do perfil.

"Tendo em vista a informação consignada na certidão e a urgência e sensibilidade da questão, determino a expedição de ofício ao Twitter para que, imediatamente, proceda à remoção dos conteúdos veiculados nos links mencionados, sob pena de cominação de multa diária", destacou o juiz.

André Felipe também irá responder por compartilhar mensagens de teor nazista e racista no Twitter. Além das imagens, o homem tem o hábito de praticar, induzir e incitar discriminação e preconceito na rede social.

As penas somadas podem chegar a 31 anos de prisão, diz a denúncia do MPDFT.