O colunista Fefito aproveitou seu espaço hoje no programa Splash Show para criticar a decisão judicial que proibiu a Globo de abordar o caso Henry Borel no programa Linha Direta, a pretexto de não influenciar o futuro julgamento do crime.
Na visão dele, trata-se de censura prévia. "Não faz muito sentido [a decisão], porque, se ela parte do princípio de que o júri vai ser influenciado pelo que é noticiado sobre o caso, então ela teria que ter censurado todos os telejornais, jornais e site sobre o assunto."
"Obviamente, as pessoas vão se manter informadas sobre o caso, e o Linha Direta não pode ser tratado como uma exceção à regra. É um trabalho jornalístico, e contar uma história não é necessariamente influenciar as pessoas a respeito dela", considerou Fefito.
"Não entendo por que censurar um trabalho jornalístico sobre um caso que já foi contado jornalisticamente à exaustão", concluiu ele.
Para Bárbara Saryne, o tiro pode até mesmo sair pela culatra. "Isso faz com que as pessoas fiquem com mais curiosidade sobre o caso, queiram buscar mais [sobre ele] e tirem conclusões sobre o que já está aí na mídia. O que eles [Justiça] não queriam acaba acontecendo", aponta ela.
O programa Splash Show é exibido ao vivo de segunda a sexta-feira, às 13h, no canal de Splash no YouTube e na home do UOL, com as principais notícias do dia e comentários. Assista à íntegra:
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