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Filho não reconhecido de Alain Delon é achado morto aos 60 anos em Paris

Fotógrafo Ari Boulogne, que afirmava ser fiho do ator Alain Delon, morre em Paris - Reprodução/Twitter @Europe1
Fotógrafo Ari Boulogne, que afirmava ser fiho do ator Alain Delon, morre em Paris Imagem: Reprodução/Twitter @Europe1

De Splash, em São Paulo

20/05/2023 13h04

Christian Aaron Boulogne, de 60 anos, conhecido como Ari, foi encontrado morto em sua casa na madrugada de hoje em Paris.

O fotógrafo nunca foi reconhecido como filho pelo ator francês Alain Delon, mas seria fruto de um romance passageiro do astro com a cantora, modelo e atriz alemã Nico - musa de Andy Warhol.

Ari Bolougne foi criado pela avó, mãe de Delon, e apresentou em 2019 um pedido de reconhecimento de paternidade na França. A Justiça não se considerou competente para julgar o caso, já que Alain Delon vive na Suíça desde 1984. O processo nunca foi finalizado.

O que aconteceu

Por volta das 4 da manhã, a polícia francesa foi chamada pela companheira de Ari, de 58 anos, pelo telefone;

Segundo ela, o fotógrafo estava morto na sala de casa com o corpo em avançado estado de decomposição;

A mulher afirmou estar voltando de uma viagem, acompanhada do filho de 21 anos, quando encontrou Ari Bolougne;

Ela está detida e sob custódia por "não prestar assistência a uma pessoa em perigo", de acordo com a promotoria de Paris;

O corpo dele foi levado para o instituto forense e passará por autópsia.

Histórico de Ari Bolougne

O fotógrafo era hemiplégico, então tinha metade do corpo paralisado em decorrência de uma alteração neurológica "provocada por uma doença";

Recentemente, ele foi levado em emergência para um hospital nos arredores de Paris;

Uma pessoa próxima a ele afirmou que, há um mês, Ari estava numa cadeira de rodas por conta de uma queda. A fala foi dada ao jornal Le Parisien;

Um vizinho afirmou que não o via há cerca de um ano. Outros afirmaram que ele era usuário de drogas e sempre ouviam "gritos, discussão e violência" do casal;

Pessoas que moravam no mesmo prédio disseram que Ari vivia "entre a miséria física e moral" e recorreram a tiras de plástico nas soleiras das portas para evitar uma invasão de baratas provenientes do seu apartamento.