Marília Mendonça: policial suspeito de vazamentos é solto 1 dia após prisão
Após a Polícia Civil de Minas Gerais realizar uma operação de busca e apreensão contra servidores públicos suspeitos de participação no vazamento de fotos da autópsia do corpo de Marília Mendonça, na segunda-feira (22), um dos suspeitos foi solto pela menos de 24 horas após prisão. A informação foi publicada pelo colunista Leo Dias.
A Splash, a Polícia confirmou que a Corregedoria-Geral da instituição "vem realizando todas as diligências cabíveis para identificar o usuário que deu causa ao vazamento do laudo pericial", e informa que "mais informações serão repassadas após a conclusão dos trabalhos investigativos".
De acordo com o colunista, um inspetor da Delegacia Especializada de Crimes Contra a Mulher, em Santa Luzia (MG), e uma funcionária do setor de toxicologia do IML (Instituto Médico Legal) teriam colaborado com o compartilhamento das imagens.
O inspetor, que já teria sido investigado por envolvimento com tráfico de drogas, também é suspeito do vazamento do exame de necropsia. Durante a operação, no entanto, o servidor público foi encaminhado à delegacia por porte de drogas. A decisão da soltura foi acatada pela juíza Arlete Aparecida da Silva Coura, que considerou que a quantidade de drogas encontrada com o inspetor "não seria de grande proporção".
A Polícia Civil informou a Splash que a investigação segue o curso regular e busca esclarecer o caso "para a devida responsabilização administrativa e criminal dos envolvidos."
E completou: "A PCMG salienta que não coaduna com a prática de condutas ilícitas e buscará dar a resposta adequada à sociedade, no menor prazo possível".
A reportagem solicitou mais informações sobre a operação de ontem, mas não obteve retorno da Polícia Civil de MG até o momento. Se o fizer, o texto será atualizado.
O que aconteceu
Fotos da autópsia de Marília Mendonça vazaram em grupos de WhatsApp. As imagens são exclusivas do inquérito policial sobre a morte da cantora em novembro de 2021.
A artista morreu em um acidente aéreo na cidade de Piedade de Caratinga (MG). Robson Cunha, advogado da família de Marília, demonstrou "total indignação com o material divulgado", segundo nota oficial da equipe da artista.
A Corregedoria-Geral da Polícia Civil de MG instaurou inquérito policial para investigar se o vazamento do laudo da autópsia da cantora Marília Mendonça — que morreu em novembro de 2021 — foi feito por agentes da segurança pública.
A Corregedoria afirma que o vazamento ocorreu diretamente pelo sistema da Polícia. Eles informaram que tomaram medidas para restringir "ainda mais o acesso" ao inquérito e descobrir os logins que acessaram o laudo.
O caso é investigado pela polícia de MG porque foi lá que aconteceu o acidente que matou Marília Mendonça. O avião que transportava a cantora e sua equipe caiu na zona rural de Piedade de Caratinga, 309 km a leste de Belo Horizonte.
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