Homenagem para Rita Lee e forte chuva: o segundo dia de Virada Cultural
A Virada Cultural 2023 de São Paulo terminou na noite de domingo (28) e levou muita música, cultura e diversidade aos 12 palcos espalhados pela cidade. Ao todo foram mais de 500 apresentações em dois dias de evento.
Com programação voltada para todos os gostos, nem mesmo a chuva afastou o público dos shows. O forte aguaceiro em toda a capital paulista não impediu que os fãs aproveitassem o dia.
Splash esteve presente em algumas arenas e trouxe os destaques de cada uma delas. Confira abaixo:
Shows com chuva
A chuva em São Paulo iniciou por volta das 16h.
Heliópolis: A chuva não dispersou o público do show de Edson Gomes, um dos maiores nomes do reggae nacional. A chuva também não foi capaz de dispersar o público que seguiu firme para o show de Tierry, o mais aguardado do evento.
Butantã: O público que assistiu ao show de Anavitória não saiu de perto do palco e, mesmo com a chuva forte, continuou prestigiando as cantoras. Marina Sena fechou a noite e a quantidade de sombrinhas causou um princípio de confusão, já que elas atrapalharam a visão do público de trás.
Anhangabaú: Os fãs curtiram o show de Alceu Valença embaixo da chuva. Teve forró e muito arrasta-pé banhando pela chuva. Já no show da IZA, que fechou a noite, parte do público foi embora com o aumento da chuva.
Virada Cultural 2023: acompanhe o público e o clima do evento anual que acontece em São Paulo
Palco Heliópolis (Zona Sul)
Estreia. Pela primeira vez em 18 anos, a Virada Cultural teve um palco em Heliópolis. A região soma mais de 200 mil habitantes e é considerada a maior comunidade de São Paulo.
Rap cristão. O grupo Ao Cubo foi o responsável por abrir o palco principal da região no domingo. A banda é responsável pelo ritmo "gospel beat", uma mistura de rap com mensagens cristãs e trechos bíblicos.
Reggae nacional. Diretamente da Bahia, Edson Gomes reuniu uma multidão e discursou para o público, afirmando que o reggae fala da realidade dos guetos e das favelas. "Esse som é a cara da favela", afirmou.
Fãs emocionados. O músico Kinho, 42, e o compositor Nego Roots, 40, foram de Taboão da Serra para a Zona Sul da capital apenas para assistir a Edson Gomes: "Ele é o rei do reggae".
Na noite de sábado, o palco contou com shows de MC Livinho e Raça Negra. Parte do público elogiou a organização em optar pela descentralização das atrações — diminuindo multidões e facilitando a locomoção entre palcos.
Palco Butantã (Zona Oeste)
Sucesso de Anavitória. O duo composto por Ana e Vitória reuniu uma multidão na Avenida Eliseu de Almeida. Durante o show, Vitória relembrou que morou na região antes do sucesso da dupla.
Visão privilegiada. Moradores da região aproveitaram a localização do palco Butantã e transformaram as janelas de suas casas em uma espécie de camarote para acompanhar os shows.
Estreantes querem "bis". O público que foi pela primeira vez à Virada Cultural se surpreendeu positivamente com o organização do evento e planeja voltar no próximo ano. Paola Migo, 29, que assistiu ao show de Anavitória com a namorada, afirmou: "Estávamos com um pouco de receio, mas tivemos uma experiência completamente perfeita".
No sábado, parte do público relatou que a Zona Oeste virou "porto seguro" para aqueles que temiam os assaltos e a violência no Centro. À Splash, pessoas afirmaram que preferiram frequentar o palco Butantã para evitar estresses e perda de celulares.
Palco Anhangabaú (Centro)
Homenagem à Rita Lee. O show para celebrar a roqueira, que morreu em 8 de maio, foi emocionante e cheio de lágrimas. O comando ficou por conta de Beto Lee, filho de Rita, e Débora Reis — com participação Paula Lima e Manu Gavassi.
Reunião familiar. A banda Filhos da Bahia agitou o público com três convidados especiais: Carlinhos Brown, Reinaldinho e Tonho Matéria. O show também "juntou a família" do percussionista João, filho de Saulo Fernandes.
Forró na chuva. A chuva não foi um problema para o público que acompanhou o show de Alceu Valença, que colocou todos para festejar São João antecipadamente. O cantor apresentou diversos hits, incluindo "Pagode Russo", "Baião", "Morena Tropicana" e "Anunciação".
Baixa nas vendas. À Splash, a comerciante Maysa Araujo, 28, lamentou ter vendido apenas um cachorro-quente durante os dois dias de evento. "A Virada deste ano foi triste para mim. A galera consome na Arena [dentro do evento] e o comércio no entorno toma prejuízo", relatou.
A lista de atrações de sábado do Anhangabaú incluiu Gloria Groove, BaianaSystem e MV Bill.
Virada Cultural 2023
O maior evento cultural da região aconteceu nos dias 27 e 28 de maio.
A metrópole foi palco de uma intensa programação, com mais de 500 atrações gratuitas.
O evento foi distribuído em diversos palcos espalhados por todas as regiões da cidade.
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