Jeff Machado: Disque Denúncia divulga foto de suspeito foragido
O Disque-Denúncia divulgou ontem uma foto de Bruno de Souza Rodrigues, homem procurado pelo homicídio e ocultação de cadáver do ator Jeff Machado.
O anúncio foi feito por meio do aplicativo do Disque-Denúncia.
Informações sobre o paradeiro de Bruno podem ser enviadas pelo whatsapp ou através do número de telefone do Disque-Denúncia: 2253-1177.
O que aconteceu?
O corpo do ator Jeff Machado foi encontrado num baú em Campo Grande (RJ) no dia 22 de maio. Jeander Vinícius, um dos suspeitos do crime, foi preso na sexta-feira (2). O outro suspeito, Bruno de Souza Rodrigues, está foragido.
Confira tudo que se sabe sobre o caso:
Desaparecimento
Jeff estava desaparecido há quatro meses. A família começou a suspeitar do sumiço no dia 27 de janeiro, e no dia 9 de fevereiro ele foi declarado desaparecido pela polícia.
Os restos mortais estavam em um baú que pertencia ao ator. O corpo foi encontrado em 22 de maio, enterrado e concretado no chão de um imóvel em Campo Grande (RJ), região em que Jeff morava.
Um vídeo divulgado pela Polícia Civil do Rio de Janeiro mostra o momento exato em que o corpo do ator foi encontrado.
Cachorros ajudaram nas buscas
Os cachorros de Jeff Machado foram uma das peças-chave na investigação do desaparecimento do ator. Ele tinha oito cães de raça: um spitz alemão, um chow chow e seis setter. Desde que Jeff desapareceu, eles estavam abandonados na rua.
Na noite de 31 de janeiro, a ONG Indefesos recebeu o primeiro chamado. A instituição resgatou dois cães em Paciência (RJ) e, com um chip de identificação, concluiu que o dono era Jeff Machado.
No dia 6 de fevereiro, a ONG foi à polícia denunciar o abandono. Desde então, mais três cães haviam sido resgatados e uma havia sido encontrada atropelada. Três dias depois, Jeff foi declarado oficialmente desaparecido pela polícia.
O crime
Os suspeitos são Bruno de Souza Rodrigues e Jeander Vinícius da Silva Braga. Bruno era amigo de Jeff, prometeu um papel na novela ao ator e chegou a visitar a casa da vítima após a morte. Bruno também trabalhou na Globo, de onde foi demitido por justa causa. Segundo a polícia, Bruno e Jeander se conheciam há longa data.
Assassinato: Em depoimento, Jeander disse que Bruno dopou Jefferson com uma substância em um suco. Os três se dirigiram ao quarto da vítima, que achava que participaria de um ato sexual para uma plataforma de conteúdo adulto. Segundo o suspeito, no entanto, o ato não chegou a ser gravado. Ao entrar no quarto, Jefferson, dopado, foi estrangulado com um fio de telefone pelo Bruno.
Jeff acreditava que começaria a atuar em uma novela após pagar R$ 20 mil a Bruno por papel em produção: O crime aconteceu três dias antes da data em que a vítima acreditava que começaria a atuar em uma novela da Globo.
O crime foi premeditado: Segundo a delegada, o crime começou a ser planejado em 30 de novembro de 2022, quando Bruno alugou a quitinete onde o cadáver do Jefferson seria ocultado. O suspeito se passou por Jefferson para a proprietária do imóvel.
Crime aconteceu à tarde. A investigação aponta que o fato aconteceu entre 15h30 e 18h, porque, logo depois, Bruno iniciou uma série de ligações de cunho financeiro.
Corpo foi colocado no baú e transportado para casa onde foi ocultado. Tanto o baú quanto o carro eram de Jeff. Segundo a investigação, Jeander dirigiu e Bruno ficou no carona. Os dois optaram por um trajeto mais longo na tentativa de evitarem uma possível abordagem da polícia, mas não tiveram sucesso. Eles foram abordados por uma blitz, ultrapassaram o bloqueio e chegaram a entrar em perseguição, mas Jeander conseguiu despistar.
Ocultação do corpo: Os suspeitos levaram o cadáver para a quitinete alugada por Bruno, enterrando o baú no quintal da casa. Dias depois, um pedreiro foi contratado por Bruno para concretar o piso desse quintal.
A motivação do crime teria sido financeira: Jefferson iria cobrar o valor de R$ 20 mil que pagou para ter um papel em uma novela. Além disso, Bruno temia ser desqualificado como pessoa influente no meio artístico se Jeff expusesse a farsa do suspeito.
Bruno tentou vender carro e casa de Jeff: Ainda segundo a investigação, Bruno tentou vender o veículo da vítima em agências de automóvel, mas não conseguiu por não ter em mãos o documento de compra e venda do veículo. O suspeito também teria tentado vender uma casa de Jeff em Guaratiba, avaliada entre R$ 500 e R$ 600 mil, por R$ 250 mil.
Jeander recebeu R$ 500 de Bruno para mentir à polícia: O suspeito disse ter recebido o valor para ratificar a narrativa de Bruno que um terceiro homem, chamado Marcelo, teria matado Jeff e coagido os reais suspeitos a realizar todos os atos. Depois, Jeander afirmou que Marcelo nunca existiu.
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