Zezé Di Camargo desabafa sobre falha na voz: 'Maldade das pessoas'

Zezé Di Camargo, 60, desabafou sobre o episódio em que a voz falhou durante uma apresentação, no mês passado, em entrevista que vai ao ar hoje (5) no Fofocalizando (SBT). Em conversa com a jornalista Gaby Cabrini, o cantor também abriu o coração sobre a cirurgia que fez nas cordas vocais em 2008.

"A gente sabe que é maldade das pessoas. A internet hoje é um mundo sem dono. Não sou a favor da censura, mas sou a favor de regulamentar os profissionais que estão por trás disso. Hoje, qualquer um pode virar jornalista. Pegam um momento seu que você não foi feliz, o que é normal para qualquer artista", disse.

Relacionadas

Show de Safadão, carros, mansão: a vida luxuosa do advogado de Rose Miriam

Sertanejo Bruno fecha acordo para se livrar de ação por piada machista

Sexo com padrasto, briga: a relação conturbada entre Bia Miranda e a mãe

Zezé, que começou a ter problemas com a voz há quase 14 anos, falou sobre a cirurgia nas cordas vocais: "Em 2010, eu confessei que fiz uma cirurgia nas cordas vocais, achei que ser verdadeiro era interessante. Conheço mais de 20 cantores que fizeram a cirurgia que eu fiz... O Luciano até falou uma coisa pra mim: 'Você nunca teve problema de voz, você vai ter agora porque você contou'".

Ele tinha um cisto congênito em uma corda vocal, que rompeu. O líquido do cisto se dissolveu dentro da corda, criando uma aderência em toda a mucosa. Em 2008, o artista fez uma cirurgia delicada nas suas cordas vocais para tratar essa aderência.

O músico afirma que o vídeo que viralizou no mês passado é antigo. Na ocasião, de acordo com o sertanejo, ele estava mostrando ao público a dificuldade em cantar uma música no tom feminino: "Tanto que chamei a menina no palco, minha vocalista, para as pessoas verem que era um tom feminino que as mulheres cantavam muito mais fácil. O cara gravou esse pedacinho só e soltou falando isso".

O artista afirmou também que nunca blasfemou contra Deus e que imagens que viralizaram no TikTok foram tiradas de contexto. "Lá em Goiás, quando a gente vê uma mulher bonita passando, o goiano tinha mania de dizer assim: 'Eu com uma mulher dessa eu não quero nem que Deus me ajude. Ele não atrapalhando...'. Pegaram só isso e colocaram como se eu estivesse blasfemando contra Deus. Distorceram".