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Chico Lang diz que viu jogadores de futebol nus

Colaboração para Splash, em São Paulo

08/06/2023 14h30

Ao longo de sua carreira no jornalismo esportivo, Chico Lang, de 68 anos, entrevistou vários jogadores de futebol dentro dos famigerados vestiários.

O atual comentarista da TV Gazeta recordou em entrevista ao De Lado com Fefito, programa do canal de Splash, as inúmeras vezes em que viu o rei Pelé nu.

"Vi o Pelé pelado várias vezes. O Pelé é maior que o Maradona em todos os sentidos", brincou sobre o ídolo do futebol, que faleceu em dezembro de 2022.

Quando o assunto são os astros do futebol atual, Lang diz considerar Neymar mais solidário que Mbappé, ambos atacantes do PSG.

"Neymar é mais solidário em termos sociais que o Mbappé; Ele tem o instituto em Santos e uma preocupação social bastante grande. Eu o respeito por causa disso", explica.

Salvo por Raul Gil de assassinato

Corintiano roxo, Chico Lang já foi confundido por torcedores fanáticos do clube com um outro jornalista esportivo, o Roberto Avallone, que torcia para o time rival, Palmeiras, e por pouco não foi assassinado. Quem o tirou dessa enrascada foi outro corintiano, o apresentador Raul Gil.

Eu estava no estádio do Morumbi e fui para o estacionamento pegar o meu carro. Quando eu estava entrando no carro, o cara apontou o revólver e me disse 'hoje você vai morrer' e eu falei 'vou? por que você vai me matar?' e ele disse 'por que você é o Roberto Avallone e torce para o Palmeiras'. Chico Lang, no De Lado com Fefito

Lang acrescenta que Raul Gil apareceu e disse para o torcedor: "Esse aqui é mais corintiano que eu e você juntos".

"O Raul tirou o revólver das mãos dele. Disse que ele ia matar um corintiano e que isso era uma irresponsabilidade. Aí ele disse no meu ouvido para eu entrar no carro e ir embora. Eu devo essa ao Raul", completou.

Perda trágica dos dois filhos

"Hoje tenho uma nova forma de ver a vida", descreve Lang ao contar como foi lidar com a perda seguida de seus dois filhos, Paulo e Pedro. Paulo se suicidou em 2018 e Pedro morreu de câncer de língua causado pelo uso de crack em 2019.

"Eu encarei o problema, me aprofundei e entendi o problema e a atitude do meu filho. Hoje eu tenho uma nova forma de ver a vida, de enxergar as coisas (...) Aceitei a tragédia e aquilo me deu força para continuar", revelou.

O jornalista disse ainda que preferiu se apegar à ciência em vez da religião.

"Eu não escolhi o caminho da religião porque é muito simples. Eu fui no caminho da ciência e não me arrependi. Tenho acompanhamento com psicólogo e psiquiatra e a tranquilidade necessária para encarar a vida daqui para frente".