Chico Lang diz que viu jogadores de futebol nus
Ao longo de sua carreira no jornalismo esportivo, Chico Lang, de 68 anos, entrevistou vários jogadores de futebol dentro dos famigerados vestiários.
O atual comentarista da TV Gazeta recordou em entrevista ao De Lado com Fefito, programa do canal de Splash, as inúmeras vezes em que viu o rei Pelé nu.
"Vi o Pelé pelado várias vezes. O Pelé é maior que o Maradona em todos os sentidos", brincou sobre o ídolo do futebol, que faleceu em dezembro de 2022.
Quando o assunto são os astros do futebol atual, Lang diz considerar Neymar mais solidário que Mbappé, ambos atacantes do PSG.
"Neymar é mais solidário em termos sociais que o Mbappé; Ele tem o instituto em Santos e uma preocupação social bastante grande. Eu o respeito por causa disso", explica.
Salvo por Raul Gil de assassinato
Corintiano roxo, Chico Lang já foi confundido por torcedores fanáticos do clube com um outro jornalista esportivo, o Roberto Avallone, que torcia para o time rival, Palmeiras, e por pouco não foi assassinado. Quem o tirou dessa enrascada foi outro corintiano, o apresentador Raul Gil.
Eu estava no estádio do Morumbi e fui para o estacionamento pegar o meu carro. Quando eu estava entrando no carro, o cara apontou o revólver e me disse 'hoje você vai morrer' e eu falei 'vou? por que você vai me matar?' e ele disse 'por que você é o Roberto Avallone e torce para o Palmeiras'. Chico Lang, no De Lado com Fefito
Lang acrescenta que Raul Gil apareceu e disse para o torcedor: "Esse aqui é mais corintiano que eu e você juntos".
"O Raul tirou o revólver das mãos dele. Disse que ele ia matar um corintiano e que isso era uma irresponsabilidade. Aí ele disse no meu ouvido para eu entrar no carro e ir embora. Eu devo essa ao Raul", completou.
Perda trágica dos dois filhos
"Hoje tenho uma nova forma de ver a vida", descreve Lang ao contar como foi lidar com a perda seguida de seus dois filhos, Paulo e Pedro. Paulo se suicidou em 2018 e Pedro morreu de câncer de língua causado pelo uso de crack em 2019.
"Eu encarei o problema, me aprofundei e entendi o problema e a atitude do meu filho. Hoje eu tenho uma nova forma de ver a vida, de enxergar as coisas (...) Aceitei a tragédia e aquilo me deu força para continuar", revelou.
O jornalista disse ainda que preferiu se apegar à ciência em vez da religião.
"Eu não escolhi o caminho da religião porque é muito simples. Eu fui no caminho da ciência e não me arrependi. Tenho acompanhamento com psicólogo e psiquiatra e a tranquilidade necessária para encarar a vida daqui para frente".
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