Monark faz live em canal 'barrado' por Moraes: 'Censurados pelo Xandão'
Bruno Monteiro Aiub, conhecido como Monark, falou em live pela primeira vez após o ministro do STF Alexandre de Moraes definir que plataformas de redes sociais devem bloquear os perfis do influenciador.
"Pode ser que seja o último, pode ser que não. Fomos censurados novamente pelo Xandão", disse em live realizada na plataforma Rumble.
"Quanto mais poder que a gente aceitar que o Alexandre de Moraes usurpe a si à revelia da constituição, mas poder ele vai ter e não vai entregar esses poderes", acrescentou.
A decisão do ministro definiu que o canal de Monark na plataforma também deve ser removido, o que ainda não ocorreu. A decisão também envolve as contas do influenciador em Twitter, Instagram, Discord e Telegram.
Moraes definiu prazo de duas para as redes sociais estabelecendo pena de multa diária de R$ 100 mil caso os perfis não sejam removidos. O Rumble foi o único canal que manteve perfil pertencente a Monark.
Splash tenta contato com a plataforma. A reportagem será atualizada caso o Rumble se posicione sobre o caso.
O influencer continuou desabafo em live. "O que eu posso fazer contra esse cara? Nem sei mais, a gente vai gravar também e colocar nas redes. Não tem mais redes, né? Não sei o que fazer? Esse é o Brasil, eu por falar a verdade, na minha opinião, tô sendo punido pelo órgão supremo do país e perdendo a minha fonte de renda".
O ministro também determinou que Monark se abstenha de fazer "publicação, promoção, replicação e compartilhamento das notícias fraudulentas (fake news)" e estipulou uma multa diária de R$ 10 mil em caso de descumprimento.
Às 17h00, a comunidade do influenciador no Telegram já estava indisponível, sendo exibida a mensagem: "Esta comunidade foi bloqueada no Brasil por decisão do Supremo Tribunal Federal (STF)". Nas demais redes, os perfis continuavam disponíveis.
Monark fez suposta apologia ao nazismo
Monark defendeu a criação de um partido nazista no Brasil que fosse reconhecido por lei durante entrevista com os deputados federais Kim Kataguiri (DEM) e Tabata Amaral (PSB) no Flow Podcast em fevereiro de 2022.
O trecho com suposta apologia ao nazismo logo foi parar nos assuntos mais comentados do Twitter, com enorme repercussão negativa. Posteriormente, Monark publicou um vídeo pedindo desculpas e disse estar bêbado no momento do podcast.
Monark disse que se sentiu perseguido pelo YouTube após ter sido vetado do programa de parcerias da plataforma e ficar impossibilitado de monetizar seu conteúdo, e migrou para a plataforma Rumble.
O Ministério Público de São Paulo investiga o caso, reforçou recentemente o Tribunal de Justiça do Distrito Federal e Territórios. A instituição está checando se houve dano moral coletivo, difuso ou social contra a comunidade judaica e se ele "está apto à persecução penal".
Monark deixou o Flow no dia seguinte em que a fala foi ao ar. O programa convidou um professor judeu para esclarecer fatos históricos sobre o nazismo e se manifestar contra a ideia de um partido nazista.
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