Como estão hoje os irmãos Menéndez, que mataram os próprios pais em 1989?
O caso dos irmãos Lyle, 55, e Erik Menéndez, 52, condenados por matar os próprios pais, ganhará uma série na Netflix comandada por Ryan Murphy, o mesmo responsável pelo sucesso "Dahmer: Um Canibal Americano".
O crime aconteceu em 1989, quando eles tinham 18 e 21 anos, e atiraram à queima-roupa contra seus pais, o casal de milionários José e Kitty Menéndez, em sua mansão em Los Angeles.
Como eles estão hoje?
Os dois foram condenados à prisão perpétua, em 1995.
Ganância. A Promotoria argumentou que os dois jovens haviam matado os pais para receber a herança.
Abusos sexuais. Já a defesa disse que o crime era uma retaliação por eles serem abusados sexualmente pelo pai, com conivência da mãe. Os abusos nunca foram comprovados.
Em maio deste ano, os advogados de Erik e Lyle Menéndez apresentaram novas evidências que provariam que as condenações e sentenças de prisão perpétua devem ser anuladas.
Os irmãos argumentaram que não deveriam ser condenados por assassinato premeditado porque agiram em legítima defesa após sofrer uma vida inteira de abuso por parte de seu pai.
Os advogados dos irmãos dizem que uma carta enviada por Erik a seu primo, oito meses antes dos assassinatos, mostra detalhes dos abusos de Jose. Uma petição de habeas corpus foi apresentada no Tribunal Superior de Los Angeles.
A carta de Erik Menéndez para seu primo, Andy Cano, em dezembro de 1988 diz: "Isso ainda está acontecendo, Andy, mas está pior para mim agora."
"Ele está tão acima do peso que não suporto vê-lo. Eu nunca sei quando isso (sic) vai acontecer e isso está me deixando louco. Todas as noites fico acordado pensando que ele pode entrar. Preciso tirar isso da cabeça. Eu sei o que você disse antes, mas estou com medo. Você simplesmente não conhece o papai como eu. Ele é louco! Ele me alertou centenas de vezes sobre contar a alguém, especialmente a Lyle. Eu sou realmente um covarde? Não sei se vou superar isso. Eu posso lidar com isso, Andy. Preciso parar de pensar nisso", diz a carta.
O registro foi descoberto pela irmã mais nova de Jose Menéndez e mãe de Andy, Marta Cano, que a compartilhou com o jornalista Robert Rand em abril de 2018, que então compartilhou a carta com o advogado de Erik Menéndez, Cliff Gardner.
A petição também aponta que Roy Rossello — integrante do Menudo — diz que foi estuprado por Jose Menéndez, que era executivo da RCA Records.
Ainda não houve um parecer da justiça sobre o novo pedido dos irmãos.
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