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Lucia Hippolito foi uma das 'Meninas do Jô'; saiba por onde elas andam

Lucia Hippolito - Divulgação/TV Globo
Lucia Hippolito Imagem: Divulgação/TV Globo

De Splash, em São Paulo

21/06/2023 11h15

Lucia Hippolito morreu aos 72 anos vítima de síndrome de Guillain-Barré. Na TV aberta, os comentários da jornalista tiveram grande alcance nos 11 anos em que participou do quadro de debates "Meninas do Jô", do extinto "Programa do Jô".

O quadro no "Programa do Jô" discutia assuntos de interesse do momento e foi uma das criações pelas quais Jô Soares tinha o maior orgulho.

Para mim, em todos esse 28 anos, a coisa mais gratificante foi a criação do Meninas do Jô nesse programaJô Soares, ao se despedir do programa na Globo, em 2016, para o GShow.

A seguir, relembre as primeiras Meninas do Jô e saiba por onde elas andam:

Lillian Witte Fibe

Lillian Witte Fibbe apresentou o Jornal Nacional com William Bonner por dois anos. - Patricia Santos/Folha Imagem - Patricia Santos/Folha Imagem
Lillian Witte Fibbe apresentou o Jornal Nacional com William Bonner por dois anos.
Imagem: Patricia Santos/Folha Imagem

A jornalista passou por algumas das principais emissoras do país. Entre os trabalhos mais marcantes da carreira, comandou o "Jornal Nacional" entre 1996 e 1997 — sabia que ela fez par com William Bonner na bancada antes de Fátima Bernardes? — e o "Jornal da Globo", por dois anos.

A volta à TV aconteceu no "Meninas do Jô" após alguns anos dedicando-se à internet. A jornalista ficou no quadro até o fim do "Programa do Jô", em 2016. No ano seguinte, Lillian estreou um blog no site da revista Veja e escreveu para o veículo pela última vez em agosto de 2018.

Lillian segue afastada da televisão. A filha Cristina Fibe, que também é jornalista, lançou o livro "João de Deus: O Abuso da Fé".

Ana Maria Tahan

 Ana Maria Tahan em 2015 no quadro Meninas do Jô. - Reprodução/TV Globo - Reprodução/TV Globo
Ana Maria Tahan em 2015 no quadro Meninas do Jô.
Imagem: Reprodução/TV Globo

A jornalista com formação em política e economia tinha uma carreira no impresso antes de se tornar uma das Meninas do Jô. Ao lado de Cristiana Lôbo, como repórter especial, trabalhou no jornal O Estado de S. Paulo. Também fez parte do Jornal do Brasil como editora-chefe e atuou em outras emissoras, como TV Cultura, Record e Gazeta.

Ana Maria ainda trabalha com comunicação, mas mudou de área. Ela atua como consultora em media training, análise e reposicionamento de imagem, além de produção de textos e planejamento estratégico.

Cristiana Lôbo

A jornalista Cristiana Lôbo - Divulgação/TV Globo - Divulgação/TV Globo
A jornalista Cristiana Lôbo
Imagem: Divulgação/TV Globo

Cristiana Lôbo morreu em novembro de 2021, aos 64 anos, vítima de um câncer. Ela abriu portas para jornalistas mulheres na cobertura de política e economia.

Na TV aberta, os comentários da apresentadora tiveram grande alcance nos 11 anos em que participou do quadro. O último trabalho de Cristiana Lôbo foi na GloboNews. Foi pelo "Meninas do Jô" que Andréia Sadi conheceu a amiga e colega de trabalho.

Especializou-se na cobertura política como repórter setorista de diferentes pastas, como do Ministério da Saúde e do Ministério do Esporte. O ritmo de trabalho, em uma época com menos facilidades tecnológicas, era intenso, como ela contou ao site Memória Globo.

Veja a homenagem das Meninas do Jô para Cristiana Lôbo, feita no fim de 2021:

Carreira

Nascida em Bauru, interior de São Paulo, era historiadora e jornalista. Em 2002, ela entrou na CBN, onde foi comentarista política da Rádio CBN e âncora do CBN Rio.

A profissional também foi colunista do UOL entre 2005 e 2006, fazendo o quadro "Trocando em Miúdos", com análises políticas no UOL News.

Lucia foi autora dos livros 'De raposas e reformistas: o PSD e a experiência democrática brasileira (1945-64)' e 'Por dentro do governo Lula: Anotações num diário de bordo'".

Ela era casada com o professor Edgar Flexa Ribeiro, ex-presidente do Sindicato dos Estabelecimentos de Ensino Particular do Rio.