Topo

Filhas de Gugu Liberato posam com Rose Miriam em meio a polêmica de herança

Marina e Sofia Liberato, filhas gêmeas de Gugu e Rose Miriam  - Reprodução/Instagram
Marina e Sofia Liberato, filhas gêmeas de Gugu e Rose Miriam Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em São Paulo

23/06/2023 11h01

As filhas gêmeas de Gugu Liberato, Marina e Sofia, 19, posaram sorridentes ao lado da mãe, Rose Miriam, após decisão o STJ decidir que ela não é herdeira do apresentador, morto em novembro de 2019.

No Instagram, Marina compartilhou o clique em que o trio aparece ao lado de sua madrinha.

 Filhas de Gugu Liberato e a mãe, Rose Miriam - Reprodução/Instagram - Reprodução/Instagram
Imagem: Reprodução/Instagram

Decisão do STJ

O Superior Tribunal de Justiça validou o testamento deixado por Gugu Liberato em 2011 — documento que não reconhece Rose Miriam Di Matteo entre os herdeiros. As filhas de Rose com o apresentador, Sofia e Marina Liberato, confirmaram que vão recorrer.

A decisão foi tomada após a defesa de Marina e Sofia Liberato, a mesma de Rose Miriam em outros processos, entrar com um recurso especial no STJ pedindo a revisão do testamento e da divisão da herança. A ação argumentava que a distribuição do espólio era feita de maneira errada.

Marina e Sofia Liberato apoiam a inclusão da mãe no testamento deixado por Gugu. A defesa disse não discutir a validade do testamento no pedido ao STJ, mas sim resguardar a parte do patrimônio dos filhos. Rose Miriam não é parte citada na ação.

Nelson Willans, advogado de Rose Miriam, Marina e Sofia, comentou decisão. "Os ministros decidiram reverter a correta decisão do Tribunal de Justiça de São Paulo que havia reduzido a disposição testamentária, a fim de que o testamento deixado pelo apresentador Gugu Liberato respeitasse o disposto em Lei e na jurisprudência do próprio STJ".

"Se fosse intenção do apresentador Gugu deixar 25% da totalidade, ele teria testado 50% da parte disponível aos sobrinhos e não 25%", seguiu a nota oficial.

Posicionamento explica por que gêmeas questionam decisão. "No testamento, ele dispôs de 100% da totalidade de seus bens, sem respeitar a parte legítima dos filhos. De acordo com a Lei Brasileira o testador deve resguardar a metade de todo seu patrimônio (parte legítima) e somente pode dispor em testamento da outra metade (parte disponível). [...] A decisão contraria disposição expressa da legislação específica e até mesmo jurisprudência da própria Corte, trata-se de uma quebra de um preceito de ordem pública, abrindo precedentes e trazendo uma insegurança jurídica ao Ordenamento Brasileiro".