Ex-BBB Dhomini é condenado a pagar prefeitura por verba para gravar DVD
Dhomini invadiu um bar para agredir o dono no dia 13 de junho em Goiânia. Este não é o único problema do ex-BBB com a Justiça local: ele foi condenado a pagar R$ 26,5 mil para a prefeitura após arrecadar a verba visando investir na própria carreira de cantor sertanejo.
O que aconteceu?
Dhomini conseguiu a liberação de R$ 26,5 mil para gravar um DVD da dupla sertaneja que formava com o músico Dhoni. O repasse ocorreu em novembro de 2008, mas o ex-BBB não chegou a produzir o produto. Dhoni e Dhomini se apresentaram em programas de TV locais.
Dhomini precisava prestar contas sobre a utilização do dinheiro em até 240 dias após o repasse, o que não ocorreu. A Prefeitura de Goiânia entrou na Justiça contra o Dhomini apenas quatro anos após liberar o dinheiro.
Splash teve acesso à sentença divulgada em 2017. O documento foi analisado pelo advogado Rafael Prazeres Maresti, do escritório Maresti Advogados.
Ex-BBB foi condenado a devolver o valor integral à Prefeitura de Goiânia. O ex-BBB solicitou benefício da justiça gratuita e pediu revisão de sentença, mas sem sucesso.
Dhomini ainda não realizou o pagamento, segundo o processo. A Prefeitura pediu a penhora de carros registrados em nome do ex-BBB com o intuito de realizar um leilão. A Justiça avalia a possibilidade e busca localizar Dhomini nos endereços repassados durante o processo.
Procurado por Splash, Dhomini preferiu não comentar o caso. A reportagem também procurou a Prefeitura de Goiânia, mas não obteve retorno.
R$ 10 mil por confusão em loja
Dhomini também foi condenado a pagar R$ 10 mil após protagonizar uma confusão em uma loja de material de construção.
A ação registrada em março de 2014 deu detalhes do ocorrido. "Dhomini compareceu à loja em Goiânia descarregando materiais de piso de porcelanato adquiridos no mesmo dia, passando a destruí-los na frente de vários vendedores e consumidores", diz a sentença.
O ex-BBB apresentou recurso após ser condenado por danos morais, mas a Justiça não alterou a decisão. As partes também abriram outros dois processos para tratarem do caso — todos considerados improcedentes.
Valor não foi cobrado porque a loja não deu andamento, sendo concluído em arquivamento. "A parte interessada não tentou oficializar ou achar bens da parte condenada. O interesse é sempre do credor, não podem abandonar o processo", comentou o advogado Rafael Prazeres Maresti.
Splash entrou em contato com a loja de materiais de construção que processou Dhomini, mas não obteve um retorno sobre o fim da ação. Dhomini também não se manifestou em contato com Splash.
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