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José de Abreu pede prisão de Roger por investigação no TSE: 'QI de ostra'

José de Abreu pediu a prisão do cantor Roger Moreira que é alvo de investigação no TSE - Reprodução
José de Abreu pediu a prisão do cantor Roger Moreira que é alvo de investigação no TSE Imagem: Reprodução

Colaboração para Splash, em São Paulo

25/06/2023 14h01

José de Abreu pediu a prisão de Roger Moreira, que é um dos 70 investigados pelo TSE (Tribunal Superior Eleitoral) entre as 16 ações ajuizadas na Corte contra o ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), de quem o vocalista do Ultraje a Rigor é um ferrenho defensor.

Roger está incluso em uma ação que apura a suposta prática de disseminação de fake news nas redes sociais sobre o sistema eleitoral brasileiro. Na mesma ação em que o cantor é investigado, constam nomes como os deputados federais Nikolas Ferreira (PL-MG), Carla Zambelli (PL-SP) e Eduardo Bolsonaro (PL-SP), o senador Flávio Bolsonaro (PL-RJ) e o vereador Carlos Bolsonaro (Republicanos-RJ), entre outros.

Ao comentar a notícia em uma publicação no Twitter, José de Abreu pediu a prisão de Roger Moreira. "Cadeia para o QI de ostra", postou o ator.

Cantor fala em 'ditadura'

Roger Moreira se defendeu após ter seu nome incluso na ação, criticou implicitamente o presidente Lula (PT), disse ser "inocente" e falou em "ditadura".

"Pra quem votou no verme ver o tamanho da merda que fizeram. Jogaram-nos numa ditadura onde um simples músico é investigado junto com o ex-presidente. Ambos inocentes, diga-se de passagem", escreveu o cantor.

Investigações no TSE

A investigação que envolve o nome de Roger Moreira ainda não tem previsão para ser julgada no TSE, conforme mostrou a colunista do UOL Carolina Brígido.

A Corte eleitoral julga outro processo que envolve Bolsonaro e pode tornar o ex-presidente inelegível pelos próximos oito anos. A ação impetrada pelo PDT em 2022 é sobre a reunião organizada por Bolsonaro com embaixadores de vários países para disseminar fake news sobre o processo eleitoral brasileiro.

O TSE iniciou o julgamento na semana passada, quando o relator, ministro Benedito Gonçalves, leu o parecer da ação. Em seguida, os advogados do PDT e de Bolsonaro se manifestaram. A sessão foi concluída pela manifestação do MPE (Ministério Público Eleitoral) que defendeu a condenação do ex-presidente.