Suposto filho e Rose Miriam 'dopada': as surpresas da semana no caso Gugu

Novidades envolvendo as ações que discutem o testamento deixado por Gugu Liberato foram reveladas desde a última terça-feira (20). Uma decisão do STJ, a aparição de um suposto novo herdeiro, as audiências que discutem a suposta união estável e um posicionamento dos advogados de Rose Miriam surpreenderam o público ao longo da semana.

STJ validou testamento

O Superior Tribunal de Justiça, em decisão da ministra Nancy Andrighi, validou o testamento deixado por Gugu Liberato em 2011. O documento não reconhece Rose Miriam Di Matteo, que tenta comprovar união estável com o apresentador, entre os herdeiros listados. A informação foi confirmada por Splash na última terça-feira (20).

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A decisão foi tomada após a defesa de Marina e Sofia Liberato, a mesma de Rose Miriam em outros processos, entrar com um recurso especial no STJ pedindo a revisão do testamento e da distribuição da herança. A ação argumentava que a divisão do espólio era feita de maneira errada.

A defesa de Marina e Sofia disse não discutir a validade do testamento, mas sim resguardar a parte do patrimônio dos filhos de Gugu no pedido ao STJ. Rose Miriam não é parte citada na ação analisada.

O processo de reconhecimento de união estável movido por Rose Miriam seguiu normalmente mesmo com a decisão. As audiências que discutiram o tema ocorreram na quarta (21) e quinta-feira (22).

Suposto filho entrou na Justiça

Ricardo Rocha, 48, notificou a família de Gugu Liberato pedindo reconhecimento de paternidade. O processo foi iniciado em março, mas se tornou conhecido do público durante audiência realizada na última quarta-feira (21) em São Paulo.

O comerciante pediu parte da herança que seria destinada aos herdeiros diretos, segundo informações divulgadas pela colunista Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.

A mãe do suposto filho de Gugu teria conhecido o apresentador em 1973. A petição diz que ela trabalhava como babá e empregada doméstica "na residência de uma família nipônica", conforme relato da Folha de S. Paulo.

Testamento pode ser anulado ao ser comprovado um novo filho, prevê o Código Civil. "Sobrevindo descendente sucessível ao testador, que não o tinha ou não o conhecia quando testou, rompe-se o testamento em todas as suas disposições, se esse descendente sobreviver ao testador. [...] Rompe-se também o testamento feito na ignorância de existirem outros herdeiros necessários", dizem os artigos 1973 e 1973.

O suposto filho de Gugu pode fazer parte da divisão dos 75% destinados aos irmãos caso seja legalmente reconhecido. Ele também será considerado um herdeiro necessário e precisará ser incluído, conforme prevê a lei — redefinindo a divisão para quatro pessoas.

Rose Miriam 'dopada' e Gugu 'bissexual'

Rose Miriam Di Matteo teria assinado um contrato para cuidar dos filhos com Gugu Liberato dopada. É o que afirma o advogado Nelson Willians, que representa a médica na ação que pede o reconhecimento de união estável. A declaração foi divulgada após uma carta escrita por Rose vir à tona na quinta-feira (22).

Gugu e Rose viviam crise conjugal, de acordo com o advogado. "Nesse contexto surge o malfadado contrato para criação dos filhos, que Rose Miriam assinou dopada, sob efeito de medicamentos fortíssimos; e o famigerado testamento de 2011. Nessa época Rose entrou em uma grave depressão, voltou para São Paulo e tentou o suicídio, sendo internada no Hospital Albert Einstein".

A defesa diz que texto foi escrito com sinceridade. "Rose escreveu a referida carta com o coração, em desespero ao saber da traição e da bissexualidade do marido, que ela tanto amava, e porque queria também proteger os filhos. Ainda que imensamente abatida, ela encontra na fé e no seu amor por ele uma saída", diz a nota oficial.

Foi a primeira vez que a defesa de Rose Miriam admitiu a bissexualidade do apresentador. Segundo o colunista Erlan Bastos, do portal Em Off, a médica disse que Gugu era "gay" e queria "curá-lo com a ajuda de orações" na sequência da carta.

Justiça 'volta atrás' sobre Salvático

O TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) reverteu uma decisão que havia anulado a ação em que Thiago Salvático pede o reconhecimento de união estável com Gugu Liberato. A mudança foi publicada no Diário da Justiça Eletrônico na sexta-feira (23).

O desembargador Galdino Toledo Júnior determinou o retorno dos autos à 1ª instância, para que a família do apresentador possa enfim ser citada no processo e responder ao recurso apresentado pelo chef de cozinha.

Salvático, que também questiona a conduta do magistrado que extinguiu a ação, teve uma outra vitória: o desembargador encaminhou a "suspeição" para análise da Câmara Especial do Tribunal.

O pedido de união estável foi negado pela Justiça em janeiro de 2023. À época, o juiz responsável extinguiu a ação. "O reconhecimento da união estável é uma questão de respeito e de honra. Eu jamais desejei essa repercussão toda sobre o meu relacionamento com o Gugu", comentou o chef, em conversa com Splash, em janeiro.

Filhas de Gugu e suposto filho se posicionam

Marina Liberato, 19, falou em entrevista ao Fantástico (Globo) no domingo (25): "Acho um pouco absurdo, porque esse cara é um pouco mais velho e meu pai teria 14 anos se isso aconteceu. Acho um pouco difícil ter acontecido", disse, rindo, sobre o suposto irmão.

Ricardo Rocha falou sobre o tema ao "Domingo Espetacular" (RecordTV): "Foi uma infância muito difícil. Passei fome, dormi duas noites na rua. Já grande já. Fomos despejados, duas vezes. Eu não tinha para onde ir. Dormi em cima de uma árvore", afirmou o comerciante.

Ricardo justifica a demora para questionar a paternidade. "Eu sou uma pessoa meio reservada. Eu sempre temi isso que está acontecendo. Eu me arrependo por não ter feito isso [antes] em vida. Eu tinha receio da exposição. Nunca quis por esse motivo. Não gosto de aparecer. O motivo é esse."

Ele afirma que está ansioso para fazer o DNA. "Não vejo a hora de chegar esse momento. É o momento que eu espero toda a minha vida. Me considero [parecido]. As pessoas dizem que eu tenho traços dele". As defesas das gêmeas e de João Augusto Liberato não se opõem a uma eventual realização de exame de DNA durante o andamento do processo.

Splash apurou que Ricardo Rocha está envolvido em dois processos que estão em andamento ou foram concluídos pela Justiça. Uma das ações envolve a dívida de uma concessionária pertencente ao suposto filho do Gugu e localizada em São Paulo.