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Madrasta que assassinou enteada envenenada é tema do próximo Linha Direta

Cíntia (ao fundo) posa com Fernanda, Bruno e o marido  - Reprodução
Cíntia (ao fundo) posa com Fernanda, Bruno e o marido Imagem: Reprodução

De Splash, em São Paulo

28/06/2023 12h00

O Linha Direta de amanhã contará a história de Cintia Mariano Dias Cabral, 48, suspeita de ter envenenado dois enteados na zona norte do Rio, em maio de 2022. A informação é exclusiva de Splash.

O que aconteceu?

Cintia foi presa no dia 15 de maio, após o enteado Bruno, de 16 anos, dar entrada no Hospital Municipal Albert Schweitzer, em Realengo, zona oeste do Rio. Ele estava com rebaixamento do nível de consciência, produção excessiva de saliva, com as pontas dos dedos e dos pés azuladas e espasmos musculares.

O prontuário médico obtido pelo UOL na época apontou que o paciente sofreu intoxicação exógena (causada pelo contato com substâncias químicas).

O rapaz relatou que começou a passar mal após um jantar preparado pela madrasta. Ele chegou a ser queixar do sabor amargo do feijão e a notar fragmentos azuis na comida.

Cintia alegou que o jovem se referiu a um tempero industrializado, usado na comida, e que não foi absorvido pelo feijão, segundo a polícia.

À época, a defesa da mulher alegou que ela é inocente e considerou a prisão como desnecessária.

Cintia também é suspeita de envenenar a enteada, a irmã de Bruno, em março de 2022.

Fernanda Cabral morreu após apresentar os mesmos sintomas que o irmão. Ela ficou 13 dias internada na mesma unidade de saúde.

Na ocasião, a equipe médica não desconfiou de intoxicação por chumbinho e ela morreu.

Em maio deste ano, após um ano do homicídio e tentativa de homicídio contra os enteados, ela foi interrogada em audiência realizada no Tribunal de Justiça do Rio. Ela se manteve em silêncio e não esboçou reação ao ser comunicada que continuará presa até ser julgada em júri popular.

À filha biológica Carla Mariano, Cíntia teria admitido ter matado Fernanda, em março de 2022, e de ter tentado envenenar Bruno, em maio de 2022, mas não revelou a motivação do crime.

Os investigadores acreditam que Cíntia sentia ciúmes da relação dos enteados com o marido, com quem estava casada havia seis anos.