Agatha e Simas têm 'relação aberta ao diálogo': 'Um dia de cada vez'

Agatha Moreira, 31, e Rodrigo Simas, 31, em entrevista ao jornal O Globo:

Casal tem relação "aberta ao diálogo", diz atriz: "Não dá para dizer que irei me atrair pelo Rodrigo para sempre, não quero cair nessa hipocrisia. Há momentos em que estamos menos apaixonados um pelo outro. Mas, até quando nos queremos mais, procuramos conversar e entender se está bom daquela forma, ou se já é hora de tentarmos outro formato. Como Raul Seixas, somos uma metamorfose ambulante. Assim, vivemos um dia de cada vez".

Rodrigo conta que os dois se apaixonaram em 2018, durante as gravações de "Orgulho e Paixão". "Foi difícil entender que estávamos apaixonados um pelo outro naquela época porque já éramos muito amigos desde 2012, quando interpretamos irmãos em 'Malhação'. "Ficamos por seis meses e começamos a namorar".

Desde então, compartilhar a vida com ela tem sido viver o presente, somar e amadurecer. Nosso amor é muito potente e sincero. Rodrigo Simas

Atriz opinou sobre a bissexualidade do namorado: "Lido superbem com isso. Namorar com amigo é saber o que está comprando. Depois, não adianta reclamar e querer devolução".

Agatha, por sua vez, não quer rotular sua sexualidade: "Entendo a importância que a sociedade dá para os rótulos, mas é algo que não cabe em nenhum setor da minha vida, porque me dá a sensação de 'para sempre' e 'nunca mais'".

Vejo que o ser humano está em constante mudança, o mundo vai nos apresentando a novas realidades e vamos nos adaptando. Agatha Moreira

Agatha não quer "renunciar à liberdade" para ser mãe no momento: "Já quis muito, mas sinto cada vez menos desejo [de ser mãe]".

Opinião sobre aborto: "Sou a favor da legalização, mas, considerando a estabilidade da minha situação financeira, não tiraria o bebê [se engravidasse]. Por isso, optei por colocar um DIU, para não abrir margem ao erro. Como boa capricorniana, gosto de um planejamento".

Relacionamento abusivo no passado: "Sofria violência psicológica e física, e fingia estar bem para a minha família e os meus amigos. Era muito jovem, não tinha ideia do que era um relacionamento abusivo. Então, não pedi ajuda. Mas acho importante falar sobre isso, até para que outras meninas não se submetam a essas situações. Enquanto mulher feminista, não passo mais pano para abusador".