Ator pornô se casou virgem e ficou 9 anos com religiosa: 'Parece loucura'

O ator pornô Eduardo Black, 30, manteve um relacionamento com uma mulher religiosa por nove anos antes de iniciar carreira no mercado de conteúdo adulto. Ele disse ter se casado virgem em papo exclusivo com Splash.

"Eu sou um cara muito romântico, gosto muito do beijo. O lance de ser ator, encarnar um personagem, ainda é um pouco complicado", brincou em conversa com a reportagem no aniversário da atual companheira, Amanda Black. A dupla de Angra dos Reis (RJ) produz conteúdos e se destaca no mercado como "Casal Black RJ" no segmento.

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Sou um cara que casou virgem e sempre seguiu padrões. Fiquei nove anos casado e fiz tudo direitinho. Sem trair, nem nada.
Eduardo Black

"Caí nesse 'mundão radical' e ainda hoje é estranho ver algumas situações. Eu olho e penso 'nossa cara, estou fazendo isso. Parece loucura'. Principalmente quando comparo com meu padrão de vida antigo. São coisas que eu nunca faria antes", completou o ator.

Eduardo foi membro de uma igreja evangélica, local em que conheceu a ex-mulher. "Mas antes da religião, queria ser igual aos caras (que eu assistia no pornô): desejado pelas mulheres. Queria 'macetar'. Vim com essa ideia por um tempo, mas depois entrei para a igreja". Ele conheceu Amanda após a separação e mantém o relacionamento com a atriz pornô há três anos.

Marinheiro particular em Angra dos Reis (RJ), o ator pornô pilotava lanchas e oferecia serviços aos turistas antes da crise financeira gerada pela pandemia. "Quebrou tudo, ficamos praticamente sem nada", completou.

A crise financeira motivou investimento no mercado pornô. "No início parecia uma brincadeira, mas acabou se tornando um trabalho, uma profissão. E a gente caiu de cabeça [...] a gente sempre orava pedindo uma direção, um lugar para chegar".

O casal decidiu morar em São Paulo para apostar no pornô. "Viemos pela primeira vez em cima de uma 'motinha' cento e cinquenta. Chegamos aqui de madrugada. Um frio! A gente não sabia que São Paulo era tão fria".

Amanda e Eduardo enfrentaram resistência da família, mas retomaram contato com alguns parentes. "Não somos safados e nem perdidos. Entramos no mercado pornô pelos nossos motivos. Cada um tem sua história".