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Linzmeyer chorava no sexo após preconceito de psicóloga e expõe denúncia

Bruna Linzmeyer falou sobre ter feito anos de terapia com psicóloga lesbofóbica  - Imagem: Reprodução/Instagram@brunalinzmeyer
Bruna Linzmeyer falou sobre ter feito anos de terapia com psicóloga lesbofóbica Imagem: Imagem: Reprodução/Instagram@brunalinzmeyer

Colaboração para Splash, em São Paulo

04/07/2023 20h48

Bruna Linzmeyer, 30, revelou que precisou denunciar uma psicóloga ao Conselho Regional de Psicologia porque a terapeuta era lesbofóbica durante as sessões.

Sem citar o nome da terapeuta, a atriz destacou que ela é uma profissional bastante requisitada e que precisou insistir para conseguir marcar atendimento a profissional. As declarações foram no podcast Quem Pode, Pod.

Linzmeyer contou que ficou quatro anos com essa profissional e isso influenciou negativamente em sua vida. A artista destacou que nesse tempo ela gozava e chorava, além de passar a atrapalhar sua vida profissional, porque a terapeuta dizia que ela não é lésbica.

"Em 2014, entrei numa psicanalista que foi super indicada. Ela não tinha nem horário para me atender, mas eu insisti. Era uma fortuna a consulta, e várias pessoas conhecidas vão nela. Eu fiquei quatro anos com essa mulher. Eu parei de dançar, escrever, não conseguia mais transar direito, eu gozava e chorava. Ela era muito lesbofóbica comigo. Ela me interrompia e falava 'Você não é lésbica'. Inclusive, eu a denunciei para o Conselho Regional de Psicologia", contou.

Descoberta da sexualidade

Bruna Linzmeyer também relatou como foi se descobrir uma mulher lésbica e explicou que chegou a manter relações heterossexuais devido a pressão da sociedade.

"Um dia eu senti tesão por uma mulher e dei em cima dela. Ela entendeu, ficou muito claro. A gente ficou, transou, e ela foi minha primeira namorada. Depois que comecei a namorar, entendi que desse ponto para trás, eu já era sapatão há muito mais tempo", explicou.

Ao falar sobre uma relação do passado com uma mulher, antes de assumir sua sexualidade, a atriz destacou que não se reconheceu como lésbica naquela época devido ao que classificou como "heterossexualidade compulsória".

"Mesmo naquela época, eu não enxergava essa amiga e essa relação como amorosa. Isso se chama heterossexualidade compulsória. A gente é criado para ser hétero. Ninguém sai do armário falando que é hétero. A gente vê isso nas novelas, nas ruas... eu fui hétero durante muito tempo por não ter tido a possibilidade de escolher outra coisa, vivenciar meu corpo de outra maneira e me perceber de outro jeito", completou.