Rose Miriam diz não ter bens, mas mansão de Gugu em SP está em nome dela
Uma mansão que pertencia a Gugu em Alphaville, na cidade de Barueri (SP), está registrada apenas em nome de Rose Miriam di Matteo. Splash apurou que o apresentador repassou a residência antes de morrer.
Rose Miriam disse não ter bens ao tentar reconhecimento da união estável na Justiça, divulgou hoje a revista Veja. A mãe dos três filhos de Gugu — João Augusto, Marina e Sofia Liberato — argumenta que a mansão será repassada a eles, mas a casa continua registrada em seu nome.
A casa não é listada em testamento de Gugu. Splash apurou que a residência não foi envolvida na partilha de bens por ser um repasse feito pelo apresentador ainda em vida.
Rose Miriam também recebia R$ 47 mil por mês, informou a revista Veja. A mansão valia R$ 1,8 milhão em 2012 e hoje, é avaliada em R$ 7 milhões, segundo o relato.
A médica nunca negou que casa estava em nome dela, segundo a defesa de Rose em contato com Splash. A equipe de Nelson Willians também afirmou que o pagamento dos R$ 47 mil mensais foi concedido pela Justiça somente após a morte de Gugu, o que não configura um acordo prévio com o apresentador.
A defesa de Rose Miriam comentou caso em nota. "Não só a casa, mas todos os bens de Rose Miriam, como já é de conhecimento público, serão doados a seus filhos tão logo sejam finalizados os processos, reservando para si apenas o necessário para sua sobrevivência. Tudo isso já está, inclusive, registrado em escritura pública de testamento", diz o comunicado assinado pelo advogado Nelson Willians.
Advogado lamentou notícia sobre mansão. "Esse tipo de notícia se propõe — por desespero de quem sabe que a Justiça será feita — a ser uma tentativa de enfraquecer Rose Miriam, que busca o reconhecimento de seu direito de forma legítima, inclusive visando a proteção de seus três filhos".
Splash procurou a defesa de João Augusto Liberato, que é favorável ao testamento deixado por Gugu em 2011. Eles não se manifestaram sobre a mansão.
Qual é disputa na família de Gugu?
Gugu morreu em novembro de 2019 e, desde então, sua família disputa a herança, avaliada em R$ 1 bilhão.
O apresentador escreveu um testamento em 2011 deixando 75% do seu patrimônio para os três filhos e os 25% restantes para os cinco sobrinhos.
Excluída da divisão, Rose Miriam argumenta que tinha uma união estável com Gugu. Ela nunca se casou com o apresentador e terá direito a uma parte da herança caso a ligação seja reconhecida pela Justiça. O processo dividiu os filhos do casal.
As gêmeas Marina e Sofia Liberato, 19, foram emancipadas aos 17 anos e passaram a apoiar a mãe na batalha judicial. Em vídeo vazado em 2021, as filhas de Gugu dizem que a tia mentia para elas e reclamam da forma como Aparecida as tratava após a morte do apresentador.
João Augusto Liberato afirmou que a mãe está manipulando suas irmãs e defende que a tia seja mantida como administradora da herança: "Assim era a vontade de meu pai e acredito que todos deveriam respeitá-la, porque se amanhã herdarmos algo, será fruto exclusivo de seu trabalho", disse em texto encaminhado ao jornalista Lauro Jardim.
Além de Rose, o chef de cozinha Thiago Salvático, 35
, também pediu o reconhecimento de uma união estável com Gugu. Ele diz que teve um relacionamento de nove anos com o apresentador. O pedido foi feito em maio de 2020 e, no mês seguinte, ele anunciou que havia desistido da briga pela herança. Em janeiro deste ano, a Justiça negou o reconhecimento da suposta união estável, e Thiago disse no Instagram que pretende provar a relação por uma questão de honra.
Decisão recente envolve Thiago Salvático
O STJ atendeu a um pedido de Thiago Salvático, 35, de suspender a ação da mãe dos filhos de Gugu Liberato pelo reconhecimento da união estável com o apresentador.
Thiago pede reconhecimento de uma união estável com Gugu Liberato. Ele perdeu na primeira instância, em janeiro de 2023, e recorreu.
Na última sexta-feira (23), o TJ-SP (Tribunal de Justiça de São Paulo) reverteu a decisão que anulou a ação.
Segundo publicação no Diário da Justiça Eletrônico, o desembargador Galdino Toledo determinou o retorno dos autos à 1ª instância. Desta forma, a família do apresentador pode ser citada no processo.
"O reconhecimento da união estável é uma questão de respeito e de honra. Eu jamais desejei essa repercussão toda sobre o meu relacionamento com o Gugu", comentou o chef, em conversa com Splash, em janeiro.
Quando entrou na Justiça, Thiago disputava parte da herança. No entanto, ele desistiu da ação, e hoje briga apenas pelo reconhecimento da união.
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