Manoel Soares sobre supostas acusações de assédio na Globo: 'Não aconteceu'
Manoel Soares compartilhou um vídeo em que nega supostas acusações de assédio na Globo. O apresentador deixou a emissora na última sexta-feira (30).
"Se eu tivesse feito isso, seria demitido por justa causa. Não foi o que aconteceu", afirmou em vídeo divulgado no Instagram.
Manoel mostrou carta de desligamento. "Está escrito: 'sem justa causa'. Foi uma saída em comum acordo. Se eu fosse culpado destas acusações, seria por justa causa."
O apresentador comentou sobre a importância do compliance e disse que não foi investigado por comitê. "É uma ferramenta fundamental, para que pessoas possam oportunizar denúncias quando se sentem ofendidas no ambiente de trabalho".
O ex-comandante do "Encontro" lamentou especulações. "É importante entender que difamação é crime", disse sobre diferentes informações divulgadas sobre sua saída da Globo.
O que aconteceu?
A Globo confirmou que Manoel Soares não faz mais parte da emissora durante a última sexta-feira (30). O apresentador deixou o "Encontro com Patrícia Poeta" e o "Papo de Segunda" (GNT).
Em comunicado, a emissora explicou que Tati Machado e Valeria Almeida vão comandar o "Encontro" durante as férias de Patrícia, que retorna em 17 de julho.
No GNT, João Vicente de Castro assumiu o comando do "Papo de Segunda".
O apresentador Manoel Soares, dos programas Encontro com Patrícia Poeta da TV Globo e do Papo de Segunda do GNT, deixou a Globo nesta sexta-feira. Como a apresentadora Patrícia Poeta entra de férias na segunda-feira, até a sua volta o programa das manhãs da TV Globo será comandado por Tati Machado e Valeria Almeida, que já fazem parte do time da atração.
Globo, em comunicado à imprensa.
O clima entre Patrícia e Manoel virou assunto nas redes sociais desde que o programa estreou em novo formato após a saída de Fátima Bernardes.
Segundo o colunista Lucas Pasin, de Splash, o assunto também era debatido nos corredores da empresa, que estudava uma forma de "abafar" a saída do apresentador.
Um retorno dele ao "É de Casa" teria sido cogitado, mas descartado após a notícia não ser bem recebida pelos apresentadores do matinal de sábado.
Ainda segundo Pasin, o desligamento foi consumado após a formulação de um dossiê pelo setor de Compliance da emissora, que ouviu depoimentos sobre comportamentos inadequados, atitudes arrogantes e até investigações sobre assédio moral envolvendo o nome do apresentador.
Após investigação, o departamento recomendou a demissão de Manoel, o que foi acatado pela direção da Globo.
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