Por que Globo, SBT e Band são citadas em processo de Denilson contra Belo?
Globo, SBT, Record, Band, RedeTV! e Gazeta são citadas no processo aberto por Denilson contra Belo. O ex-jogador de futebol processou o cantor em 2000, ano em que o artista deixou o Soweto sem negociar quebra de contrato.
Por que ação cita emissoras de TV? A defesa do comentarista esportivo pediu que qualquer cachê destinado a Belo fosse repassado para uma conta judicial, o que foi aceito pela Justiça. A decisão foi assinada pelo juiz Carlo Mazza Britto Melfi em outubro de 2017.
Splash teve acesso ao processo. "Visando a penhora para satisfação do crédito, oficiem-se as empresas Rede Globo, SBT, Record, Bandeirantes, Gazeta e Rede TV, determinando que efetuem o depósito judicial, à disposição deste Juízo, de eventual crédito que o executado faça jus, por si ou como representante das empresas das quais é sócio", diz o documento.
Observo que nenhum crédito relacionado aos direitos do executado Marcelo Pires Vieira (Belo) deverá ser pago a ele ou a qualquer outro titular, cabendo o depósito nos presente autos.
Definiu a Justiça
Mecanismo permitiu penhora de cachê de Belo na Dança dos Famosos. O juiz Carlo Melfi, da 5ª Vara Cível de São Bernardo do Campo, determinou que fosse expedido um ofício com urgência para ser enviado à Globo avisando sobre a penhora, informou o colunista do UOL Diego Garcia. A defesa de Belo recorreu sobre decisão.
Emissoras receberam ofício da Justiça ainda em outubro de 2017. O documento pedia que "qualquer eventual crédito" não fosse pago ao diretamente ao cantor ou a empresas vinculadas.
Denilson também solicitou penhora de cachês de shows e patrimônio de Belo. As penhoras renderam um valor "irrisório" ao ex-atleta em 2017, o que manteve a dívida ativa, segundo informação divulgada em 2020 pelo diário Lance!
Splash entrou em contato com as equipes de Denilson e Belo. A reportagem será atualizada caso as partes se manifestem sobre o caso.
Partes divergem sobre valores. O artista admite o débito na casa dos R$ 4,9 milhões - em valor atualizado até junho de 2021 -, enquanto o ex-jogador defende que a quantia, em 2019, já superava os R$ 7 milhões. As informações também foram confirmadas pelo colunista do UOL Diego Garcia.
Denilson alega que ainda não recebeu a indenização após decisão na Justiça. A equipe de Belo chegou a solicitar que o processo fosse tratado em segredo de Justiça, o que não ocorreu por ser um caso "constantemente veiculado pela mídia", detalhou o processo.
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