Topo

Luccas Neto sobre dinheiro no início da carreira: 'Achava que era infinito'

Luccas Neto disse que era imaturo no começo da carreira - Reprodução/Instagram
Luccas Neto disse que era imaturo no começo da carreira Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, de São Paulo

06/07/2023 10h08Atualizada em 06/07/2023 10h08

Irmão de Felipe Neto, Luccas Neto, 31, em entrevista ao Extra:

Estreia com "Os Aventureiros: a origem": "É o primeiro trabalho numa tela gigante, já estávamos acostumados a trabalhar em outros formatos na internet e no streaming. Fico curioso agora com a reação das pessoas. Tenho sentido falta no cinema brasileiro de um produto para a família e as crianças. Quis levantar um pouco do mercado para gerar emprego e trazer um filme que consiga se pagar. Esperei cinco anos para lançar este longa."

Personagem do filme: "O Luccas do filme é o personagem dos sonhos. É tudo o que eu gostaria de ter sido. Curte aventura, é amigo de todo mundo e fala o que pensa. Eu era muito tímido, tinha até medo de falar com as pessoas. Tento mostrar para o público que dá para se espelhar nele."

Profissionalização da carreira: "Gravava tudo em casa, não tinha tanta profissionalização. Mas vi o potencial para criar grandes marcas infantis e precisava de qualidade. Em 2019, pegamos três prédios de 3 mil m², construímos os estúdios e profissionalizamos a empresa. Tem uma equipe enorme por trás. Comecei a investir muito dinheiro. Graças a Deus, uma das melhores estratégias que fiz foi não colocar a vida financeira da empresa apenas em uma plataforma [YouTube]. Hoje, a maior receita vem dos filmes. Pensando tudo isso, senti que cresci também pessoalmente."

Deslumbramento com a fama: "Eu ia para a Disney a cada dois meses e ficava 15 dias. Comprava muita coisa inútil, que não precisava. Roupas, sapato, perdi muito dinheiro com carros... Comprei uma vez uma cadeira de massagem por R$ 35 mil e que nunca usei. Vendi para um amigo por R$ 8 mil. Antes de ter filho, via o dinheiro lá, achava que tudo era infinito. Quando comecei a desejar uma família, passei a colocar o pé no freio. E hoje, administro tudo, não perco de vista os investimentos, porque é uma responsabilidade minha com o patrimônio das crianças."