Helô Pinheiro faz confissão sobre sexo e revela desejo não realizado
Helô Pinheiro, 80, em entrevista ao jornal O Globo.
Pedido de casamento de Tom Jobim quando "Garota de Ipanema" foi composta: "Tom era meio brincalhão, tinha aquela coisa sensual do olhar. Um dia, ele me disse no banco da praia: 'Fiz uma música para você'. Eu fazia ginástica artística na beira d'água e sempre tinha um homem sentado, de longe, me olhando. Depois, me dei conta de que era o Tom, fiquei sabendo que ele ia à praia para me ver. Até que num final da tarde, ele falou assim: 'Você não quer se casar comigo?'. Eu, naquela época, já estava noiva. Ele, por sua vez, era casado, mas estava triste. Aí, eu disparei: 'Sou virgem'. O que tinha a ver uma coisa com a outra? Na minha cabeça, cheguei a pensar que ele queria só uma transa e precisei frisar que era uma 'menina séria', meu medo talvez tenha sido esse... Não rolou nada, nem beijo."
Ter se casado virgem em 1966 com o marido Fernando Pinheiro, e arrependimentos sobre a vida sexual: "Dei essa liberdade para as minhas filhas. É interessante ver se a tal química funciona. Por acaso, dei sorte. Como não tive outro [homem], também não sei se foi tão bom. Sempre fomos monogâmicos, meu marido é muito católico, nosso casamento foi na Candelária, a igreja lotada. Depois, segui as transformações comportamentais que vieram apenas na moda, usava roupas de estilo hippie. Porém, já estava casada. Claro que, em alguns momentos, pensei em desbundar. Porém, fui obediente às regras, não transgredi."
Gostaria de ter aproveitado mais a vida, ter experimentado outros homens antes de me casar, ter sido um pouco Leila Diniz.
Como encara o sexo e a rotina atualmente: "A gente deixou de lado, de uns tempos para cá. Somos companheiros, Fernando é maravilhoso, mas não temos mais isso. Abdiquei. Faço reposição hormonal, mas não sinto falta."
Selinho em Roberto Carlos: "Foi nos anos 1970, já era casada, e meu marido sabe disso. Peguei um avião, com a babá e a Kiki, ainda bebê, de SP para o Rio. Roberto sentou-se do meu lado. Ele me ofereceu carona, quis ser gentil. Ao entrar no carro, peguei de dentro da minha bolsa uma fita cassete com as suas músicas e coloquei no toca-fitas. Ele ficou impressionado, viu que eu era fã dele. Na hora de ir embora, me deu um selinho."
Como vê a passagem do tempo: "Já vivi mais do que tenho para viver. A morte me assusta. Minha maior preocupação é o meu filho, hoje com 41 anos. O dia em que eu faltar, a Tici cuidará dele."
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