Artista entra com queixa-crime por difamação contra viúva de Gal Costa
Wilma Petrillo, viúva de Gal Costa, é alvo de uma queixa-crime por difamação e de um processo por danos morais e materiais movidos pela artista plástica Daniela Cutait. A defesa de Wilma não vai se posicionar.
O que aconteceu
Segundo a petição da queixa-crime, a qual Splash teve acesso, Daniela, representada pela advogada pela Izabella Borges, vendeu um imóvel no Jardim Paulista, em São Paulo, para Gal Costa, em julho de 2020.
A cantora morou na residência com a mulher, Wilma Petrillo, até o seu falecimento, no ano passado.
Segundo a artista plástica, a titularidade das contas de energia e gás não foram transferidas de seu nome por quase três anos.
Daniela teria começado a receber cobranças das empresas responsáveis pelo fornecimento de gás e energia.
Ela teria feito várias tentativas de contato com Wilma, solicitando a transferência de titularidade — o que a viúva de Gal teria se recusado a fazer.
A artista plástica teria arcado com uma dívida de energia no valor de R$ 2.499,57 para, assim, poder solicitar o desligamento da energia da residência. Ela também teria pagado uma conta de gás de R$ 44,19.
A transferência de titularidade das contas de energia teria sido realizada, mas as contas de gás até hoje seguem em nome de Daniela.
A defesa de Daniela pede pagamento dos valores das contas (R$ 2.543,76) por danos materiais, além da indenização de R$ 20 mil por danos morais e pelo desgaste emocional causado à artista plástica.
A defesa ainda pede, em tutela de urgência, que Wilma troque a titularidade da conta de gás em no máximo cinco dias, sob pena de multa de R$ 2 mil por dia.
A petição de queixa-crime também aborda tuítes de Wilma, que teria declarado na rede social: "Se o nome dessa senhora está no Serasa certamente não é por responsabilidade minha, ela vive pendurada nos maridos que certamente honram suas contas, alugava quarto na casa para ter grana extra, seu grande mérito foi ter morado em NY por dois anos, patético, artista plástica famosa, não?".
A empresária fez uma declaração parecida em entrevista a Mônica Bergamo, da Folha de S. Paulo.
Não há dúvidas quanto ao teor criminoso das declarações proferidas pela Querelada. Do mesmo modo, indubitável a sua autoria, tendo em vista que as difamações foram praticadas em sua própria rede social e lá se encontram disponíveis até a presente data, perpetuando na Internet o delito em questão. defesa de Daniela Cutait
A defesa pede que Wilma exclua as publicações, que seja proibida de citar o nome de Daniela, e que seja fixado um valor mínimo de "reparação pelos danos sofridos".
A petição ainda pede o aumento de uma possível pena de Wilma, já que as declarações foram perpetradas em rede social, ou seja, a ofensa foi praticada em meio que facilita a divulgação.
Outro lado
Splash entrou em contato por telefone com o escritório que representa Wilma Petrillo, que disse que "não vai se pronunciar" sobre esse assunto.
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