Condenado, Prior leva vida como influenciador, arquiteto e empresário
O ex-BBB Felipe Prior, 31, foi condenado a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. Na denúncia feita em 2020, a vítima afirma que foi estuprada em 2014. A decisão da Justiça relata que Prior se valeu da força física para praticar a violência, que movimentou a vítima de maneira agressiva, "segurando-a pelos braços e pela cintura, além de puxar-lhe os cabelos, ocasião em que a vítima, identificada por Themis, pediu para ele parar, dizendo que 'não queria manter relações sexuais'".
Depois de ter participado do reality show da TV Globo, Prior, que já era arquiteto e empresário antes da fama, passou a ser também influenciador digital, aparecer constantemente na companhia de famosos e desfrutar de inúmeras viagens.
Confira como anda a vida do ex-BBB:
Amizade com famosos e viagens
Não é preciso muito tempo no perfil do Instagram de Felipe Prior para encontrar fotos dele na companhia de famosos — especialmente com nomes ligados ao esporte. O ex-BBB já publicou imagens ao lado de Ronaldinho Gaúcho, Casimiro, Gabriel Medina, Ronaldo Fenômeno, Aloísio Chulapa, Falcão, Marcelinho Carioca, entre outras personalidades.
A rotina de viagens também é exibida nas redes sociais de Prior, como, Fernando de Noronha (PE), Caraíva (BA), Fortaleza (CE), Foz do Iguaçu (PR), Buenos Aires (ARG), Orlando (EUA) e até Doha, no Qatar, durante a última Copa do Mundo.
Influenciador digital e youtuber
Depois da participação no Big Brother Brasil 20, Prior viu seu número de seguidores nas redes sociais aumentar e passou a fazer publicidade no Instagram — onde acumula seis milhões de seguidores.
Ele também produz conteúdo para um canal no YouTube, onde tem 335 mil inscritos. Lá, já publicou vídeos sobre viagens, rotina, vida pessoal e quadros de humor com participações especiais.
Arquiteto e empresário
Antes da fama, Prior já era arquiteto e empresário — e ele mantém as duas ocupações até hoje. O ex-BBB compartilha projetos de arquitetura e engenharia em um outro perfil no Instagram. Lá, disse que o que ganha com publicidade nas redes sociais, investe em imóveis.
Quem me conhece sabe que todo o dinheiro de 'publi' eu invisto em imóveis, pois é uma renda mais segura. Em Atibaia, foquei na compra de terrenos e na construção de casas de alto padrão para venda. Em São Paulo, seguindo tendências, me identifiquei em investir em Studios para locação.
Além disso, ele é dono da pizzaria Salt ZN, localizada no bairro de Santana, na zona norte de São Paulo.
O que aconteceu:
Felipe Prior foi condenado no último sábado (8) a seis anos de prisão em regime semiaberto por estupro. A denúncia foi feita em 2020. A decisão é da juíza Eliana Cassales Tosi Bastos, da 7ª Vara Criminal de São Paulo.
A vítima, identificada por Themis, afirma que foi estuprada por Prior em 2014. Na decisão, a magistrada argumentou que o famoso se valeu da força física para praticar violência e que movimentou a vítima de maneira agressiva.
A juíza diz que não há dúvida de que houve crime. De acordo com ela, o prontuário médico atesta laceração na região genital. Além disso, a decisão também se baseia em prints de mensagens entre Themis e o réu, depoimentos dela, de Prior e de testemunhas de defesa e de acusação.
A equipe de advogados do ex-BBB disse que vai recorrer da decisão. "Nele acreditamos integralmente, depositando-se crédito irrestrito em sua inocência e de que, em sede recursal, lograr-se-à sua reforma, em prestígio à Justiça, reconhecendo-se sua legítima e verdadeira inocência, que restou patentemente demonstrada durante instrução processual".
Como denunciar violência contra a mulher
Mulheres que passaram ou estejam passando por situação de violência, seja física, psicológica ou sexual, podem ligar para o número 180, a Central de Atendimento à Mulher. Funciona em todo o país e no exterior, 24 horas por dia. A ligação é gratuita. O serviço recebe denúncias e faz encaminhamento para serviços de proteção e auxílio psicológico. O contato também pode ser feito pelo WhatsApp no número (61) 9610-0180.
Mulheres vítimas de estupro podem buscar os hospitais de referência em atendimento para violência sexual, para tomar medicação de prevenção de ISTs (infecções sexualmente transmissíveis), ter atendimento psicológico e fazer interrupção da gestação legalmente.
Se houver intuito de denunciar, a orientação é buscar uma delegacia especializada em atendimento a mulheres. Caso não haja essa possibilidade, os registros podem ser feitos em delegacias comuns.
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