Padi: É até bom que Leifert fique 'sozinho' após fala 'à la Bolsonaro'

O apresentador Tiago Leifert, 43, pediu desculpas pela forma como abordou o caso da torcedora Gabriela Anelli, 23, que morreu durante confronto entre flamenguistas e palmeirenses. Ele afirmou que se sentiu sozinho em meio à polêmica gerada por ter relacionado a morte da jovem à possibilidade de integrar torcidas organizadas.

Yas Fiorelo defende que, independente de o parecer de Tiago sobre torcidas organizadas ser correto ou não, não cabia levantar tal questão num contexto trágico como aquele. "Na minha opinião, simplesmente não era o momento de ressaltar isso. Independente de ser uma torcida organizada, uma jovem perdeu a vida num momento que era de alegria. Era só ele ter lamentado [e pronto]. Ele podia ter falado de torcida organizada em outro momento."

Ela diz acreditar ter faltado mais tato de Tiago ao tocar no assunto. "Existe, sim, um perigo em torcidas organizadas - disso, todo mundo já sabe. Mas imagina uma mãe que acabou de perder a filha dessa maneira e gente comentando: 'ah, mas tua filha era de torcida organizada'. Faltou um pouco de sensibilidade nesse sentido."

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Cristina Padiglione considera que, em um discurso de retratação, não cabem ressalvas. "Ele se posicionou de uma forma completamente infeliz. A partir do momento em que você diz: 'a pessoa perdeu a vida, mas...', já não tem acerto aí. Já se desculpou e falou 'porém' também. Putz, não dá! É até bom que ele se sinta sozinho [nesse pensamento]."

Ela comparou a declaração de Tiago Leifert a uma fala do ex-presidente Jair Bolsonaro. "Eu lembrei do Bolsonaro quando Bruno Araújo e Dom Phillips morreram no Amazonas e ele falou: 'mas eles estavam numa missão de risco. Nesse momento, não cabia ele falar qualquer 'mas'."

Padi: Marquezine é maior atriz da geração? Ainda não, mas tem potencial

A atriz Bruna Marquezine, 27, ganhou uma homenagem em um telão na Times Square, uma das áreas mais badaladas de Nova York. O vídeo exibido resgata momentos marcantes da carreira de Bruna e a destaca como a primeira brasileira a protagonizar um filme em Hollywood - no caso, o ainda inédito "Besouro Azul".

Cristina Padiglione diz ver a conquista de Bruna como motivo de orgulho para todos os brasileiros. "É muito bacana ver aonde ela chegou. Tem toda uma trajetória de escolhas. Não é que ela veio e, de um dia para o outro, entrou em 'Besouro Azul'. Tem todo um caminho percorrido ali, que Rodrigo Santoro, Wagner Moura, [entre outros,] também atravessaram."

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