Celulari, Gianecchini: os famosos que lutaram contra o linfoma não Hodgkin

Jorge Aragão, 74, foi diagnosticado com um linfoma não Hodgkin — um tipo de câncer que acomete o sistema linfático. A doença foi descoberta após uma bateria de exames, segundo informou a assessoria de imprensa do músico.

Outros famosos brasileiros também enfrentaram a doença ao longo dos últimos anos, entre eles os atores Edson Celulari e Reynaldo Gianecchini, a autora de novelas Gloria Perez e a ex-presidente Dilma Rousseff.

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Edson Celulari descobriu o câncer em 2016. "Eu tive sorte. Nossa geração pegou uma medicina maravilhosa. E nós não paramos, tem tanta gente com 90, 100 anos e produzindo. Eu espero ir até os 150, vamos juntos", afirmou o artista, durante participação no Faustão na Band.

Gianecchini foi diagnosticado com linfoma não Hodgkin, em 2011, após ser internado para identificar as causas de duas infecções, uma na perna e outra alérgica. À época, ele havia operado há poucos meses de uma hérnia.

"Passar por isso me trouxe bênçãos inacreditáveis. Eu saí ganhando muita coisa, e eu tinha a percepção de que esse processo ia me trazer muito conhecimento. Eu estava muito entregue, eu não briguei com o que era", contou o artista, durante entrevista ao podcast Novela das 9.

A ex-presidente Dilma, que à época era ministra da Casa Civil, descobriu o câncer em 2009. Ela enfrentou sessões de quimioterapia e aplicações de radioterapia. "A quimioterapia é algo muito desagradável, mas como tantos homens e mulheres enfrentam esse desafio e superam, eu tenho certeza de que nesse caso eu vou ter um processo de superação dessa doença", afirmou, à época.

A autora de novelas Gloria Perez enfrentou um linfoma. Ela foi diagnosticada com a doença em 2009. A escritora sofria de uma disfunção na tireoide e, durante uma consulta com um endocrinologista, foi identificado um aumento repentino da glândula, o que criou a necessidade de uma cirurgia.

A doença

O linfoma não Hodgkin é um tipo de câncer que acomete o sistema linfático, de acordo com informações do INCA (Instituto Nacional de Câncer).

A doença tem origem nas células do sistema linfático e "se espalha de maneira não ordenada". Segundo o órgão, existem mais de 20 tipos diferentes de linfoma não Hodgkin.

Os principais sintomas do linfoma não Hodgkin são inchaço nos gânglios do pescoço, das axilas e da virilha, suor noturno excessivo, febre, coceira na pele e perda de peso.