Nego Di é acusado de estelionato por suposto golpe na Bahia
O humorista Nego Di, 29, foi alvo de uma denúncia feita por um morador de Feira de Santana (BA). Segundo o boletim de ocorrência, registrado ontem, ele teria comprado uma TV e um celular do ex-BBB em abril do ano passado e, até o momento, não recebeu nenhum dos aparelhos e nem a devolução do dinheiro.
Splash entrou em contato com os representantes de Nego Di para um posicionamento e aguarda retorno. O espaço será atualização assim que houver manifestação.
Ao site Metrópoles, a vítima, Gilson Santos Junior, contou que ele a mulher eram fãs de Nego Di e acompanhavam as promoções da loja que o humorista compartilhava nas redes sociais.
"Tiramos esse dinheiro, que estávamos guardando há quase um ano, para fazer algum investimento e, ao ver o anúncio, resolvemos comprar os dois produtos. Nossa intenção era revender para ganhar um dinheiro. Confiamos na postagem dele e na empresa, que tem até CNPJ", disse ele ao site.
A vítima ainda disse que o casal ficou "indignado, revoltado e frustrado". "Ele seguindo em frente como se nada tivesse acontecido, usufruindo do bom e do melhor. Ao contrário de nós, trabalhadores", disse.
Gilson também disse que a mulher dele foi bloqueada da página de Nego Di no Instagram após publicar uma série de comentários para alertar os seguidores.
O boletim de ocorrência será encaminhado para a Delegacia de Repressão a Furtos e Roubos de Feira de Santana, que deve apurar o caso.
Mais de uma denúncia
Desde o ano passado Nego Di virou alvo de denúncias por supostamente aplicar golpes com a venda de produtos online. Nas redes sociais, ele divulgava produtos como ar-condicionado e celulares da loja Tá di Zuera! por um preço abaixo do mercado. Muitos dos clientes, no entanto, nunca receberam suas compras.
Uma reportagem do "Balanço Geral" (TV Record) de junho de 2022 mostrou que o número de denúncias já ultrapassou a casa da centena. Em contato com Splash, o delegado Rafael Pereira, titular da 1ª Delegacia de Polícia de Canoas (RS) disse que este número continua aumentando.
"A cada dia novas vítimas comparecem e fazem novos registros de ocorrência. As pessoas estão mobilizadas em grupos de WhatsApp e acabam, com isso, gerando novos boletins de ocorrência, encorajando outras vítimas também a procurar a polícia", contou.
"Os clientes alegam a compra de produtos e o não recebimento, dificuldades de tratativa de estorno. Hoje, já se sabe que os produtos nem sequer existiam", revelou o delegado.
Na ocasião, o escritório Fortini & Volcato Advogados, que representava o humorista judicialmente, informou em nota que o ex-BBB apenas foi contratado para a realização de publicidade da loja e que está recebendo ataques diante dos atrasos na entrega como se fosse o dono do estabelecimento.
A defesa disse ainda que está averiguando a situação em contato com as autoridades policiais.
No ano passado, Splash apurou que, apesar de ter divulgado os produtos, o nome de Nego Di não consta no quadro de sócios e administradores da loja denunciada.
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