Polícia conclui investigação sobre desaparecimento e morte de Jeff Machado
A Polícia Civil do Rio de Janeiro concluiu o inquérito que apurava as circunstâncias da morte de Jeff Machado.
Segundo a investigação, o ator foi morto por motivo fútil — denominação usada quando a causa é desproporcional ao crime. Bruno de Souza Rodrigues, já preso e indiciado, fingiu ser produtor de TV e prometeu a Jeff um papel numa novela. O ator fez pagamentos no valor total de R$ 25 mil sem perceber que estava sendo enganado. Quando constatou que não conseguiria manter o golpe por mais tempo, Bruno decidiu matá-lo.
Jeff Machado morreu no dia 23 de janeiro, quatro dias antes de a família registrar o desaparecimento. Jeander Vinicius da Silva Braga, também preso e indiciado pelo crime, transportou o corpo até um imóvel alugado por Bruno. O ator foi enterrado dentro de um baú que decorava sua casa. A polícia concluiu que, nos dias seguintes ao crime, Bruno tentou vender o carro de Jeff e gastou R$ 7 mil nos cartões da vítima. Eles também furtaram telefones, notebook, jaquetas de couro e televisão do ator.
A polícia também investigou o que aconteceu com os cachorros do ator. Jeff tinha oito cães de raça que, após o crime, foram levados a um centro espírita e mantidos em condições de maus-tratos físicos e psicológicos, e em seguida foram abandonados na rua. O responsável pelo estabelecimento foi indiciado por maus-tratos a animais.
Bruno de Souza Rodrigues foi indiciado pelo cometimento de oito crimes: homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver; estelionato e tentativa de estelionato; furto; invasão de dispositivo informático; maus-tratos a animais e falsa identidade. Jeander Vinicius da Silva Braga foi indiciado por homicídio triplamente qualificado por motivo fútil, asfixia e por impossibilidade de defesa da vítima; ocultação de cadáver e maus-tratos a animais.
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