Claudia Ohana sobre pelos íntimos: 'Vamos olhar para as nossas pepecas'

38 anos após seus pelos íntimos virarem assunto no Brasil, Claudia Ohana, 60, estrela campanha de lâmina de depilação e fala sobre o assunto para o jornal Extra.

Em 1985, Claudia estampou a capa da revista Playboy e uma curiosidade chamou a atenção dos leitores. O excesso de pelos íntimos da atriz virou assunto nacional. Atualmente, ela não liga para isso e até brinca com as observações sobre as fotos.

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A intérprete de Dora em "Vai na Fé" conta que se incomodou realmente foi com o fato de que posou para a Playboy norte-americana, mas, mesmo assim, suas fotos foram lançadas no Brasil. Tudo isso sem ganhar um centavo a mais. "Não tinha me dado conta de que eu tinha assinado dando plenos direitos para eles venderem as fotos para qualquer lugar do mundo. Não foi uma coisa que eu queria. Não faria naquele momento para o Brasil. Não ganhei nada. Me senti prejudicada. O valor pago quando fiz para os Estados Unidos foi muito baixo, inclusive", contou Ohana.

Claudia atualmente é modelo de uma campanha de uma marca de lâmina para depilação. "Acho engraçado porque eu virei sinônimo de ter pelos. Quando não estou depilada eu até falo: 'Gente estou muito Ohana hoje'. A campanha foi muito legal e inteligente. Eu não tenho o menor problema em falar sobre esse assunto. É bom que as mulheres possam discutir sobre o seu corpo. Desde novo, o homem expõe o pênis para o amiguinho brincando de se masturbar na frente do outro. A mulher é toda tímida e não comenta sobre nada disso com as amigas. É bom as mulheres conversarem sobre. Vamos olhar para as nossas pepecas também!", disse a atriz afirmando a importância de se falar sobre corpos femininos.

Hoje em dia, ela é adepta da depilação íntima e conta que prefere seu corpo com poucos pelos. Mas afirma a importância de cada pessoa fazer o que tiver vontade. "Eu acho bonito e gosto de me depilar, eu mesma me depilo. Hoje, as pessoas sentem a necessidade de mostrar os pelos de novo porque o mundo se tornou careta. É uma forma de se firmar e levantar a bandeira de que a mulher pode fazer o que quiser. Engraçado que os homens estão tirando os pelos e as mulheres estão deixando crescer. Cada um faz o que quiser com o corpo", diz finalizando.