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Kevin Spacey é absolvido de acusações de abuso sexual em Londres

Acusado de cometer crimes sexuais, Kevin Spacey é julgado em Londres - Dan Kitwood/Getty
Acusado de cometer crimes sexuais, Kevin Spacey é julgado em Londres Imagem: Dan Kitwood/Getty

De Splash, em São Paulo

26/07/2023 11h40

O ator norte-americano Kevin Spacey, 64, foi considerado inocente hoje por um júri em tribunal de Londres de acusações de crimes sexuais contra quatro homens.

O vencedor do Oscar foi absolvido de nove acusações, incluindo agressão sexual, levar uma pessoa a se envolver em atividade sexual sem consentimento e fazer com que uma pessoa se envolva em atividade sexual com penetração.

Spacey, que faz aniversário hoje, começou a chorar no banco dos réus quando o veredicto de inocência foi anunciado pelo júri.

Segundo as acusações, o ator havia apalpado agressivamente três dos homens. Os incidentes aconteceram entre 2004 e 2013 no Reino Unido, quando Spacey trabalhava no teatro Old Vic de Londres. O quarto disse que o ator fez sexo oral nele enquanto ele estava no apartamento do astro de Hollywood em Londres.

Ao longo do julgamento, Spacey negou todas as acusações. Ele disse que duas situações foram de sexo consensual e classificou uma terceira como uma "investida desajeitada", pela qual ele teria tentado pedir desculpas depois. Ele negou a quarta acusação. Segundo o ator, os acusadores estavam atrás de dinheiro, confusos ou errados em relação aos fatos.

Elton John e o marido, David Furnish, depuseram a favor de Spacey na semana passada. John foi questionado sobre a presença de Spacey em uma festa luxuosa organizada pelo cantor no início dos anos 2000, no caminho para a qual Spacey teria agredido sexualmente um motorista de forma tão agressiva que quase bateu o carro.

Durante o julgamento, o ator disse também que "perdeu tudo" após as acusações. "Eu perdi meu trabalho, perdi minha reputação, perdi tudo em questão de dias", afirmou, acrescentando que também teve um grande prejuízo financeiro com os custos legais.

*Com informações da Reuters, em Londres