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Kadu Moliterno relata acidente em que quebrou costelas em gravação na Globo

O ator Kadu Moliterno - Divulgação/TV Record
O ator Kadu Moliterno Imagem: Divulgação/TV Record

Colaboração para Splash, em São Paulo

28/07/2023 19h01

O ator Kadu Moliterno, 71, em entrevista à Quem:

Memórias dos quatro anos do seriado "Armação Ilimitada": "Sempre que posso coloco nas redes sociais cenas do Armação. Muita gente pede para rever. É um programa que deixou saudades", conta.

Acidente durante as gravações na Globo: "Era uma aventura diária! Caí do navio, me joguei de helicóptero… Quebrei três costelas, levei 13 pontos na perna, perdi dois caninos… Só passamos a ter dublê quando fui atropelado por um carro em uma cena de fuga de bandidos. Salvei a minha vida por pouco. A roda passou entre o meu pescoço. Fiquei internado 20 dias. Daí o Daniel Filho, que dirigia, disse: 'Chega disso! Vocês vão acabar morrendo'. Daí eu e o André fomos atrás de amigos radicais para serem treinados por um dublê da Itália, que tinha trabalhado em Ben-Hur. Hoje tem o Tom Cruise que faz as próprias cenas de ação, mas na nossa época fomos pioneiros".

Cenas perigosas: "A gente que dava as ideias de muitas cenas de ação. Um que tive inspirado no James Bond foi de um helicóptero passar rasante em cima de uma lancha a ponto de explodir e eu saía voando segurando no esqui do helicóptero. No dia da gravação, o mar estava agitado e quando helicóptero se aproximava, a gente tinha que segurar muito firme para não ser esmagado. Não tinha gancho, nem nada. Era na mão. A gente conseguiu se agarrar, cada um de um lado, e deu certo. Minha mãe viu a cena e falou: 'Que bom que você tem dublê'. Ela nem sabia que era eu mesmo que fazia as cenas!".

Possível reencontro de Juba e Lula: "Eu e o André de Biase temos um projeto que não consegue sair do papel. Agora com as leis de incentivo talvez a gente consiga realizar. Esse roteiro que temos é de muita nostalgia. Os dois estão brigados e não se falam há anos, mas se reencontram para uma aventura meio Indiana Jones. Tem um público muito ávido em rever o Armação e o fato de eu me manter em forma me faz ter esperança de contracenar com o André de novo. Não gostaria de morrer sem reviver o Juba".