Zezé Motta relembra assédio e expectativas de parceiros no sexo
Zezé Motta, 79, fez um desabafo na tarde desta segunda-feira. A atriz confessou os inúmeros assédios que sofreu e falou abertamente das expectativas de parceiros na hora do sexo.
Em posts no Twitter, a atriz começou falando de como acreditava que tinha sido a sua primeira vez, aos 21 anos. "Sou da década de 40, isso era normal? Não tenho uma boa lembrança da primeira vez. Eu senti tanta dor que achei que eu tinha perdido a virgindade de fato. Só depois que eu tive a primeira relação mesmo que descobri que eu era virgem, que aquela dor foi da indelicadeza mesmo.
Em seguida, ela relatou os assédios sofridos e como os homens esperavam o sexo com ela, após ela se tornar um símbolo sexual. "Anos depois, em 1976, fiz Xica da Silva, filme que meu levou ao estrelado e ao status de símbolo sexual. Meus parceiros sexuais tinham uma expectativa de que eu fosse a Mulher-Maravilha na cama. Esquecia do meu prazer porque não podia decepcionar. Fui assediada e precisei fazer terapia para lidar com a pressão em corresponder à personagem, que continuou por muito tempo."
Ela continuou e lembrou de certa vez, quando seu então namorado a viu saindo do banho pela primeira vez. "Falou: 'Cadê aquele corpinho da Xica?' Pô, não dá, né? Já tinham se passado anos. Eu não tinha mais o corpinho da Xica. Não dá para ter prazer depois de uma pergunta dessa."
A atriz afirmou que já foi casada cinco vezes e, atualmente, está com um novo namorado. "Não tenho o mesmo corpo, sou uma outra mulher, outra cabeça. Faço atividade física, sim, sou idosa, faço reposição hormonal e assumo que sinto falta de sexo quando não o faço, sou mulher, madura, saudável, normal? Isso é a vida!"
De acordo com ela, uma vida sexual regular tem a ver com saúde. "Além de ser saudável, é prazeroso. Relaxa. Agora, inevitavelmente a maturidade tem suas vantagens", afirmou.
Com o dia do orgasmo celebrado hoje, ela reforçou sobre o prazer feminino. "Para as mulheres, buscar o prazer sempre foi uma coisa proibida, pecaminosa, por questões culturais e de educação. Já o homem é muito mais estimulado a isso. Esse é um dos motivos, para mim, que tornam importante a existência do Dia do Orgasmo. Que nós mulheres possamos desenvolver esse olhar sobre si e entendamos que podemos gostar de sexo e sentir prazer, ao mesmo tempo em que descobrimos o próprio corpo", finalizou.
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