Vai na Fé: Sol fica em sofrência sem fim com decisões estúpidas de Jenifer

Se eu pudesse definir essas últimas semanas da trama de Rosane Svartman com uma palavra, definitivamente seria "tédio". Simplesmente não faz sentido uma trama que cativou tanta gente, agora virou uma espiral de motivações fraquíssimas. E quem paga o pato principalmente?! A póbi da Sol (Sheron Menezzes).

Sinceramente, depois de tanta gente descobrir a verdadeira faceta de Theo (Emílio Dantas) e estar na cola dele, qual a probabilidade de ele realmente fazer uma grande maldade com os filhos?

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Dito isso, é esquisito ver Sol numa sofrência sem fim com as decisões estúpidas de Jenifer (Bella Campos) e Rafa (Caio Manhente). Aliás, parece que só ela vive morrendo e se sacrificando pela situação em que a dupla se colocou e já deu errado.

Para completar o arco instável da protagonista nessa reta final, deram uma carreira de cantora para ela do dia para a noite. Sol já tem duas publis de grandes marcas na conta, isso sem terem construído para ela uma grande relevância musical. E convenhamos, a música nem é lá grandes coisas.

A nova cantora fez no máximo uns três shows, tem zero independência financeira, mas tentam emplacar que já é um grande hit nas paradas musicais. Me parece uma grande corrida contra o tempo que desvaloriza a trajetória de Sol.

Essa mulher guerreira que sobreviveu a um estupro, perdeu um marido tragicamente, luta para criar as filhas, assediada tantas vezes pelo Theo e por aí vai... Tanta superação para ainda estar num lugar de vulnerabilidade completa ao seu abusador. Não precisava. Sol merecia bem mais.