'Vida ou morte': Wanessa fala do maior inimigo ao ver 'fundo do poço'
Wanessa Camargo, 40, em entrevista ao jornal O Globo:
A cantora destaca a "jornada de autoconhecimento" após um grave quadro de transtorno do pânico, intensificado na pandemia da covid-19. Devido à doença, ela se sentiu "presa" e sem ação por um longo tempo.
"Fui ao fundo do poço. Vivi um medo absurdo. E precisei me salvar. O pânico, meu pior inimigo, foi o que me fez falar: 'Agora ou é a a morte ou é aprender a reconstruir a vida'. O amor-próprio me trouxe a cura. Não é que eu diga: 'Ai, sou perfeita e maravilhosa!'. Olho para mim com mais cuidado, aceitando minhas dificuldades", desabafou.
Feliz com o namoro com Dado Dolabella, 43, Wanessa lamenta que ainda seja alvo de julgamentos. "Não ligo o 'f*da-se' e está tudo bem. Não! É triste ver fofocas mentirosas, como se as pessoas estivessem dentro da minha vida. Em quase 23 anos de carreira, criei uma casca grossa", afirmou.
Ela continuou e falou da sua relação com o ator. "Troco muito com Dado sobre tudo. Dou pitaco nas coisas dele, e ele nas minhas. E assim vamos juntos. É outra relação agora! Não tem nem comparação com o que vivemos no passado. Éramos outras pessoas na adolescência. De lá para cá, a gente foi se reconstruindo na vida", disse ela.
Sobre a opinião do pai, Zezé Di Camargo, no seu atual momento de vida, ela contou que ambos preferem "se entender na diferença". " Quando a gente ama alguém de verdade, a gente sempre vê a luz da pessoa. Não são opiniões divergentes sobre a vida ou pensamentos políticos distintos que me deixam decepcionada. Tenho um prisma sobre empatia, que é o seguinte: assim como quero ser respeitada na minha liberdade de ser e de agir, é assim que quero fazer com as pessoas que amo. Aprendi isso com minha mãe e meu pai desde criança."
A cantora completa: "Quando fiz algo que meus pais discordaram, acerca de minha profissão, minhas escolhas de relacionamento ou minhas atitudes com meus filhos, fui respeitada por eles. Mesmo que depois eu me ferrasse (risos)! Busco esse lugar. E a base na minha família é essa. Quando vemos que um assunto pode dar uma discussão a mais, a gente para. Isso é construção. É aparar a aresta da relação! E, olha, relação que não tem discussão não tem amor. Se não tem divergência, não tem amor. É isso. Somos todos divergentes", finalizou.
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