O que é grupo Mada, procurado por Heloísa em 'Mulheres Apaixonadas'?
Sofrer por amor é algo clichê, normal e comum. No entanto, também pode ser avassalador; um sentimento que pode até mesmo incapacitar pessoas. Na novela "Mulheres Apaixonadas" é o que acontece com Heloísa, personagem vivido por Giulia Gam. Casada com Sérgio, interpretado por Marcello Antony, a mulher precisa lidar com ciúme doentio que sente e com as provocações do marido abusivo.
No capítulo 82 do folhetim da Globo - que está sendo reprisado no Vale A Pena Ver de Novo -, Heloísa vai a uma reunião do grupo Mulheres Que Amam Demais (Mada). Ao receber o apoio de outras pessoas que também sofrem como ela, a personagem confessa que tentou machucar seu marido, pede ajuda e chora muito. Heloísa então é recebida por uma onda de solidariedade das outras mulheres ali presentes.
No grupo, a personagem recebe a orientação da coordenadora de que não deve lutar para recuperar o marido, mas sim conseguir de volta a sua integridade.
O que é o Mada?
Mada é um grupo que existe de verdade em diversas cidades do Brasil.
Ele é considerado "uma irmandade de mulheres" baseada no livro "Mulheres que Amam Demais", da norte-americana Robin Norwood, e adaptada do programa de recuperação de 12 Passos e 12 Tradições de Alcoólicos Anônimos (A.A.)
Em 1985, a terapeuta Robim Norwood, especializada no tratamento de padrões mórbidos de relacionamento amoroso, lançou seu livro "Mulheres Que Amam Demais". Ao longo dos 11 capítulos, a autora tentar alertar sobre os prejuízos de uma relação que sufoca e é inundada de ciúmes excessivo e expectativas exageradas.
Em 1994, no bairro dos Jardins, em São Paulo, foi criado o grupo Mada, composto por mulheres que compartilham suas experiências na tentativa de resolver problemas em comum e ajudar outras a se recuperarem da dependência de outras pessoas.
O Mada não trata apenas os relacionamentos de ordem afetiva e sexual, mas qualquer relação que seja destrutiva, seja ela com pais, familiares, amigos, colegas de trabalho, filhos e outros.
O grupo atua em alguns países além do Brasil, como Venezuela, Bolívia e Portugal.
Uma das condições para fazer parte da comunidade é a privacidade e o sigilo das pessoas que frequentam.
Muitas mulheres têm vergonha de falar que frequentam o Mada, acham que vão ser chamadas de loucas, mas quando chegam são acolhidas e recebem todo apoio.
Diz participante em depoimento presente no site oficial do Mada.
O grupo também recebe mulheres transexuais. Já os homens que sofrem com os mesmos problemas e procuram o Mada são encaminhados para o CODA - CoDependentes Anônimos.
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