Como já diria o grande clássico do É o Tchan, pau que nasce torto, nunca se endireita mesmo, né?! Gaspar (Thiago Lacerda) quem o diga! O personagem quase nos enganou com uma falsa redenção, mas no final do dia ele é da mesma laia que Gilda (Mariana Ximenes).
E digo mais, neste ponto da trama, está mais fácil odiar o filho de Anselmo (Paulo Betti) que a mãe adotiva do pequeno Marcelino (Levi Asaf). Gaspar ensaiou algumas boas ações em nome da suposta paixão por Darlene (Carol Castro), mas a grande verdade é que ele é obcecado pela sua comparsa.
Essa obsessão, inclusive, faz com que ele pareça uma pessoa patética e uma mera marionete para Gilda pintar e bordar como bem entende. Não bastasse a vergonha que passou no casamento, agora ele está pronto para obedecer aos comandos da megera e assassinar Catarina (Cristiane Amorim).
A reviravolta no arco de Gaspar esvazia qualquer empatia pelo personagem, e agora está mais que liberado odiar ele e torcer pela sua derrocada o quanto antes. O que todo vilão - ainda mais quando é burro - merece no fim das contas
Nas ironias da dramaturgia, o machismo que tem sido usado para maltratar Gilda sensibiliza mais o telespectador do que alguém que se rasteja em troco de nada. Que os dois renovem a aliança para esquentar mais essa reta final da novela, e com sorte, um afunde o outro da pior maneira possível.
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