Conteúdo publicado há 10 meses

Após acerto com Denilson, Belo ainda acumula dívidas com aluguel e hospital

Belo, 49, chegou a um acordo com Denilson, 45, após mais de 22 anos de briga pública. O débito, considerando o último valor estipulado pela Justiça, já ultrapassava a casa dos R$ 7 milhões.

O famoso, no entanto, ainda acumula outras dívidas que somam mais de R$ 260 mil.

Dívida com hospital

Belo e sua esposa, Gracyanne Barbosa, foram condenados pela Justiça de São Paulo a pagar R$ 3,5 mil por uma dívida com o Hospital São Camilo Ipiranga, por tratamentos médicos realizados no local em dezembro de 2018.

A Justiça rejeitou em agosto os embargos declaratórios da defesa do jogador, que pediam a extinção do processo alegando que a dívida já havia sido quitada.

Aluguel sem pagar

Em julho do ano passado, Belo e Gracyanne receberam uma ordem de despejo de um imóvel alugado pelo casal em São Paulo, por atraso no pagamento dos aluguéis. A dívida total ultrapassava R$ 260 mil na ocasião.

Em entrevista na época ao colunista Lucas Pasin, do UOL, Gracyanne Barbosa não tinha reconhecido a dívida e ainda atacou os críticos: "Usam o nome do Belo porque vende. Vende para o bem e para o mal. Infelizmente, o Belo não fala, prefere sofrer quieto, mas eu não guardo, tudo tem limite", desabafou.

Belo x Denilson

Denilson adquiriu em 1999 os direitos da banda "Soweto", que acumulava hits na voz de Belo. Ele teria investido cerca de R$ 1 milhão e seria o responsável por custear parte dos recursos da equipe e banda. Em contrapartida, o ex-jogador teria porcentagens em comercialização de shows.

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Belo deixou o grupo em 2000 para seguir carreira solo. O atleta, que era o detentor dos direitos da banda, acionou a Justiça contra o artista alegando quebra de contrato (entre outros prejuízos).

Denilson cobrou R$ 6 milhões de Belo para o cantor rescindir contrato. A informação está listada no processo aberto pelo ex-atleta contra o artista na época.

O valor corrigido chega aos R$ 25 milhões, segundo calculadora disponível no site oficial do Banco Central do Brasil. A taxa de valorização do montante bate 319%, conforme pesquisa realizada no site do IBGE (Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística).

Denilson firmou contrato de quatro anos com o grupo de pagode. Splash teve acesso aos documentos que explicam como foi calculada a multa estipulada para um integrante deixar o conjunto na época.

Contrato estipulava realização de 100 shows por ano. Caso um músico deixasse o Soweto logo no início do vínculo com Denilson, seria necessário arcar com o valor de cachê estipulado (R$ 18 mil na época) multiplicado por 400 — número de apresentações especuladas em contrato. O valor chegaria a R$ 7,2 milhões.

Belo cumpriu 8 meses de contrato. Dessa forma, a multa foi estipulada considerando os três anos e quatro meses restantes de vínculo, reduzindo a multa para R$ 6 milhões. O real valia aproximadamente US$ 1,7 em fevereiro de 2000.

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