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'Depois da Marília foi difícil', diz Gianecchini sobre vida amorosa

O ator Reynaldo Gianecchini Imagem: Reprodução/Instagram

Colaboração para Splash, em São Paulo

22/08/2023 08h00

Reynaldo Gianecchini, 50, em entrevista a Rodrigo Mussi para o canal Café com Mussi:

Casamento com Marília Gabriela: "Nossa parceria é pra vida e de alma. Sempre fui de me relacionar muito, mas depois da Marília foi difícil. Estou solteiro já um tempão. Tive só um relacionamento forte depois dela e não foi um casamento. Desde então não tive mais. Acho que tem que ser um encontro. Sou um cara muito independente. Está tudo bem estar sozinho."

O ator disse valorizar estar sozinho e solteiro: "Ir para qualquer lugar sem ter que negociar nada, conhecer gente... Acho uma delícia, mas não quer dizer que eu não queira."

Gosto de me aprofundar nos relacionamentos, mas não está rolando. É legal ter pessoa para trocar. Gianecchini

Saúde

Câncer em 2011: "Eles não conseguiram descobrir que tipo de câncer eu tinha. Então foi gradual. Fiquei um mês no hospital para eles tentarem entender e a gente começar o tratamento. Neste um mês, imagina o que passou na minha cabeça. Foi o mês que eu tive medo. Quando falei: 'Vamos começar essa luta'. Eles falaram que não podia porque talvez nem fosse aquilo... Daí eu negava também. Foi legal por um lado porque fui me preparando. Sabia que ia ficar sem cabelo".

Superação: "Acho sempre difícil quando a cabeça está bagunçada. Quando a cabeça está legal, você pode estar vivendo a história mais cabeluda, mas passa bem, como a história do câncer que eu tive. Eu estava tão bem de cabeça, que estava tao entregue para viver aquele processo, que não foi tão cabeludo. Me sentia bem durante o processo todo".

Transformação: "Essa coisa de você estar neste território de dar uma olhada para a finitude próxima, encarando uma possível morte é tão transformador. Faz você amadurecer. Comecei a questionar tudo: 'o que sou de verdade?, para que, de onde vim?, para onde eu vou?'. Quando a gente está neste lugar totalmente vulnerável, tem que deixar o ego de lado. Eu estava doente, não podia malhar, tinha zero preocupação com a imagem, estava totalmente inchado, não podia beijar na boca, não podia namorar, não podia trabalhar."

Sobra você viver ali na presença daquilo, totalmente imerso. Eu não brigava. Eu aceitei e encarei como se Deus quisesse falar comigo e essa era a forma. Gianecchini

Energias positivas: "Acho que o grande sentido é a gente aprender a amar. A gente só consegue realmente mudar as coisas quando a gente começa a vibrar em outro lugar, com o coração".

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