KLB no BBB? Irmãos da banda respondem se entrariam em reality show

Os irmãos Kiko, Leandro e Bruno Scornavacca estão de volta com a banda KLB. Agora dedicados a uma turnê de shows pelo Brasil, que rememora os grandes sucessos do conjunto, eles participaram nesta semana do programa Splash Entrevista, apresentado por Zeca Camargo.

Questionados sobre a possibilidade de entrar para um reality show de confinamento, a exemplo de BBB (Globo) ou A Fazenda (Record), Bruno admitiu que considera a ideia interessante - mas com ressalvas. "De verdade, eu tenho vontade de entrar, mas... Tenho que pensar muito, porque hoje você fala 'a', a galera entende 'b', 'c'... Está complicado o mundo hoje para você se expor tanto."

Bruno prefere, entretanto, esperar os filhos crescerem - ele é pai de Ravi, 1 ano, e da recém-nascida Ayla - antes de dar esse passo. "Eu prezo muito pela família, ainda mais pela criação dos meus filhos. Não consigo ficar um final de semana longe. Já sinto falta de estar junto, de estar no dia a dia deles. Isso para mim pesa - mas tenho vontade sim [de entrar num reality]."

Já Kiko admite ser mais afeito à ideia de acompanhar um reality show do que de fazer parte dele. "Prefiro ser o cara do pay-per-view. Ficar só ali, clicando [no controle remoto], uma comidinha aqui, uma bebidinha ali, só olhando a vida dos outros, falando mal do outros... [risos]"

Ele também considera não ter o perfil para se destacar a valer no formato. "Acho que, em um reality show [de confinamento], eu ficaria muito confortável. Penso que me daria muito bem com todo mundo lá dentro, o que não é muito bom para o jogo. Seria muito eu, muito amigo, muito parceiro."

Ídolos de hoje e do passado

Kiko acredita que ser famoso hoje em dia tem um status distinto ao que possuía nos anos 2000, quando aconteceu o auge do KLB. "Os ídolos estão partindo, e novos ídolos reais não estão surgindo na mesma proporção que se dava antigamente."

Para ele, adventos como o streaming e as redes sociais contribuíram para a mudança dessa realidade. "Essa pulverização, essa facilidade da rede social traz um grande fluxo, [com um leque] tão grande de opções que as coisas se tornam desinteressantes mais rapidamente, penso eu."

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Leandro vai pela mesma visão do irmão. "O lance da rede social deixou o artista em pé de igualdade a todo mundo. Você tem livre acesso a ele a qualquer momento. Nem tão antigamente, os artistas eram vendidos como pessoas diferentes; hoje são pessoas comuns. Existia uma magia, uma aura de intocável, porque não se tinha esse acesso."

Novos hits vêm aí?

Desde o ano passado, o KLB tem se dedicado aos shows da turnê 20 + 2 Experience, que comemora as mais de duas décadas de sucesso da banda. "Passamos por dezenas de capitais, e foi incrível. A nossa agenda de shows já está programada: tem shows no Nordeste, fora do Brasil, em Portugal, na África... Tem várias coisas para acontecer esse ano", festeja Kiko.

Embora se dediquem atualmente a revisitar os sucessos do passado, eles não descartam o lançamento de novos hits para um futuro próximo. "Hoje não é uma ideia muito presente, imediata, porque estamos muito focados nessa turnê - mas, se por acaso, em algum momento, pensarmos em gravar alguma coisa [nova], certamente essa ambição vai ser de fazer um grande hit ou um grande álbum - ainda que digital -, recheado de canções que façam parte da vida das pessoas", adianta o mais velho dos músicos.

Somente após o fim da turnê é que a possibilidade de seguir na ativa será decidida. "O futuro creio que a Deus pertence. A gente obviamente em algum momento deve sentar, conversar, entender se a gente quer, se não quer, se continua ou não continua, se para e faz outra coisa... Mas nosso maior objetivo hoje, até o final deste ano, é entregar essa turnê", conclui Kiko, pé no chão.

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