Batida, roubo e ciclone levam dona de BMW a processar Gusttavo Lima
Colaboração para Splash
24/08/2023 04h00Atualizada em 24/08/2023 13h00
A proprietária de uma BMW foi à Justiça contra o cantor Gusttavo Lima tentando receber uma indenização por um acidente envolvendo seu veículo. Ela acionou o músico, duas empresas de seguros e outro sócio dele por ver participação de Gusttavo Lima na sociedade das firmas, responsáveis por seu carro.
A mulher afirma que seu marido dirigia o veículo na estrada próxima a Gravataí (RS), em junho deste ano, quando foi atingido na traseira por um Gol.
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Quando desceu para ver o ocorrido, o homem foi rendido por dois indivíduos com armas de fogo, que levaram seus pertences, incluindo o carregador de celular.
No mesmo dia, o Estado do Rio Grande do Sul foi atingido por um ciclone, que devastou algumas regiões e as deixou sem luz.
Sem bateria no celular e diante do transtorno meteorológico, o homem só conseguiu entrar em contato com o seguro do carro no dia seguinte. Porém, foi surpreendido com a negativa na cobertura do sinistro, com a justificativa de que não houve comunicação imediata.
Ela processou as empresas Bem Protege e BP Seguradora, além de seus sócios — ela anexou reportagens e postagens nas redes sociais que apontam Gusttavo Lima como sócio para justificar a inclusão do músico no polo passivo da ação
A mulher entrou na Justiça para tentar receber pelos danos. Ela cobra R$ 86,7 mil, mais R$ 20 mil em danos morais.
A assessoria jurídica do cantor Gusttavo Lima, por intermédio de seu advogado Cláudio Bessas, disse a Splash que o artista possui apenas um contrato de cessão de imagem com a BP Seguradora para divulgação dos seus produtos e serviços.
"Portanto, Gusttavo Lima não deve responder por eventuais responsabilidades decorrentes de negócios entabulados entre consumidores e a empresa BP Seguradora ou suas empresas coligadas." Disseram ainda que o cantor não foi citado no referido processo. "Tão logo seja citado, irá apresentar sua defesa ao juízo competente".
Já a Bem Protege afirma que a falta de pagamento de indenização de sinistro se refere à "ausência de cumprimento de requisitos claros e precisos estabelecidos em contrato pela beneficiária". "A negativa de indenização está em total conformidade ao regulamento da empresa e dos órgãos reguladores. A Bem Protege reforça o compromisso com seus consumidores e é considerada uma das marcas mais confiáveis do país. Segue com transparência, respeito, satisfação dos beneficiários, cordialidade e responsabilidade social. A Bem Protege, em respeito à Lei Geral de Proteção de Dados, não pode fornecer informações pessoais de clientes e seus sinistros."