Genital influencer: ex-'fada sensata', Marcela expõe crush secreto do BBB

A médica e ex-BBB Marcela McGowan, 34, é a convidada desta semana do programa Chico Conversa, apresentado pelo colunista Chico Barney em Splash. Ela recordou sua participação na 20ª temporada do reality da Globo — recordada por muitos fãs como a melhor dentre todas.

Marcela conta que projetou sua participação no BBB para ser a antítese do que tinha vivido até então. "Tinha vivido uma vida sempre muito engessadinha, com poucas oportunidades de fugir da regra ou de fazer só o que eu queria, de romper a minha bolha. O Big Brother era o lugar em que eu estava querendo ser o contrário disso."

O objetivo, segundo ela, era aproveitar ao máximo, sem pudores, aquela experiência. "Não queria ser exemplo para ninguém. Sabe aquele momento da vida em que você quer fazer uma coisa muito irresponsável? Queria saber o que era festar na conta da Globo, queria desafiar, viver uma coisa bem sagitariana, bem intensa..."

Eu curti muito o Big Brother mesmo. Festei muito, me diverti... Consegui, realmente, viver isso o que eu queria. Sou muito grata de isso ter acontecido. Foi importante para mim, para me posicionar na minha vida e tudo o mais. Foi um bom aprendizado também
Marcela McGowan, no Chico Barney Conversa

Crush em sister do BBB 20

A médica teve um romance com o modelo Daniel Lenhardt durante a participação no BBB. O namoro não vingou fora do reality e, agora, Marcela tem um relacionamento sério com a cantora sertaneja Luiza.

Apesar do rápido romance com Daniel, Marcela confessa que uma colega de confinamento a chamou atenção desde o início do confinamento. "Nem deixei isso fluir, mas, por exemplo, a Bia [Bianca Andrade, a Boca Rosa] era uma pessoa que, lá dentro, eu era encantadíssima desde o primeiro minuto. Mas eu nem levei isso adiante. Ainda bem porque ia ser o caos instaurado na Terra"

Sobre a proximidade com a advogada Gizelly Bicalho, Marcela esclarece que nunca foi além de uma grande amizade. "Ela era minha irmã mesmo. Eu jamais seria tão próxima de uma mulher que eu tivesse um interesse afetivo ou sexual assim".

O que é uma genital influencer?

Médica ginecologista e sexóloga, Marcela explica por que passou a se autointitular uma 'genital influencer'. "É um assunto que falta ainda, têm poucas pessoas falando. E poucas pessoas falando com responsabilidade. A minha tentativa é influenciar para o bem, para que qualquer pessoa que tenha vulva tenham autonomia sobre o próprio corpo."

Continua após a publicidade

A produção de conteúdo nas redes sociais de Marcela aborda saúde íntima, sexualidade, erotismo e prevenção. Bem-humorada, a ex-BBB brinca com Chico Barney e diz que está "zelando pela saúde de muitas pererecas" como uma 'influenciadora genital'.

Marcela revela que a fama de expert no universo do sexo aguça a curiosidade no público. "Gera uma expectativa nas pessoas que acham eu sei fazer alguma coisa muito diferente. Eu sei organizar ideias, mas não sei se existem essas coisas muito diferentes do que vocês pensam aí."

Reality shows e o medo do cancelamento

Marcela McGowan enxerga o temor ao cancelamento como o grande vilão dos reality shows de confinamento atuais. "A preparação das pessoas e o medo do que vai acontecer aqui fora [trava alguns participantes]. Vale muito mais a pena preservar sua imagem, [para] ter um monte de trabalhos aqui fora, do que se entregar lá dentro [do programa] e correr o risco de acabar com sua vida e sua carreira."

Embora o cancelamento não seja irreversível, Marcela diz acreditar que ele tem impactos profundos sobre qualquer famoso. "As pessoas se recuperam, mas a Karol Conká [por exemplo] sofreu um impacto muito cruel na vida e na carreira dela. Foi bizarra e desproporcional [a reação do público contra ela]."

Continua após a publicidade

Acho que ainda rola um medo, porque, mesmo que o tempo vá colocar as coisas no eixo, envolve dinheiro, imagem, estrutura de trabalho, marcas com quem você trabalha - principalmente para quem já entra famoso
Marcela McGowan sobre cancelamento pós-reality

O futuro do BBB

Embora o Big Brother Brasil tenha caído em popularidade (e audiência) nos últimos anos, Marcela afirma que ainda há ferramentas para buscar reverter esse quadro. "Talvez traçar estratégias, entrar [com] mais elementos-surpresa, [escalar] pessoas menos preparadas, mesclar um pouco o tipo de pessoas ali [no elenco]... Tudo isso pode ser uma estratégia legal para dar uma balançada nas estruturas [do formato]."

Limitar os votos por pessoa também parece uma ideia válida para a ex-sister. "Essa história do voto por CPF é interessante. Às vezes, determinado participante é escolhido por um grupo de pessoas desde o começo [da temporada] e elas ficam protegendo-o até o final. Aí é isso: acaba o jogo!"

Deixe seu comentário

Só para assinantes