Após polêmica, produtores de 'Um Sonho Possível' apontam história autêntica
Os produtores de "Um Sonho Possível" (2009) afirmaram que a história é "comprovadamente autêntica". À revista People, nesta quinta-feira (24), os responsáveis pelo filme responderam às últimas polêmicas.
"'Um Sonho Possível' é comprovadamente autêntico e nunca será uma mentira ou farsa, independentemente dos altos e baixos familiares que ocorreram após o filme", sinalizaram Broderick Johnson e Andrew Kosove, cofundadores e co-CEOs da Alcon Entertainment e produtores do filme.
Na declaração à People, acrescentaram: "Estamos tão orgulhosos do filme hoje quanto estávamos quando nossos incríveis colaboradores fizeram o filme há 14 anos".
Também relataram a dificuldade de financiar o projeto: "Era um filme que nenhum grande estúdio faria. O 'senso comum' era de que um filme de futebol estrelado por uma mulher não atrairia fãs do esporte e produções estreladas por atores negros não funcionariam no exterior. A nossa opinião era a de que agradaria a todos".
O que aconteceu?
Michael Oher, retratado no filme, abriu um processo contra a família Tuohy. Nele, alegou que foi instruído a assinar uma curatela e nunca foi adotado.
Além disso, o astro aposentado da NFL disse que não recebeu um centavo de "Um Sonho Possível", ao contrário dos Tuohy.
Na petição, o ex-jogador pediu o fim da curatela e que a família não conseguisse mais usar seu nome e sua imagem.
Diante disso, alguns fãs se revoltaram e pediram que Sandra Bullock devolvesse seu Oscar de Melhor Atriz por interpretar Leigh Anne Tuohy na produção.
O Daily Mail noticiou que a atriz estaria arrasada ao saber que o "filme tinha sido baseado em uma história falsa".
Quinton Aaron, intérprete de Michael Oher em "Um Sonho Possível", revelou à People que a produção serviu a um propósito e "nem toda história era 100% verdadeira".
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