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Felipe Neto diz que Lula cometeu 'erro imperdoável e inexplicável'

Felipe Neto disse que o "maior erro" cometido pelo presidente Lula (PT) em seu terceiro mandato, até o momento, foi indicar o advogado Cristiano Zanin para o STF (Supremo Tribunal Federal).

O influenciador afirmou que não se arrepende de ter apoiado Lula nas eleições de 2022, mas destacou que a escolha de Zanin para a Corte foi um "erro imperdoável, inexplicável e inaceitável".

Segundo Felipe Neto, graças ao petista, agora o Supremo tem três ministros "ultraconservadores" — além de Zanin, os outros ministros conservadores apontados pelo famoso são Kassio Nunes Marques e André Mendonça, que foram nomeados pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).

Felipe Neto criticou as posições conservadoras adotadas por Cristiano Zanin no Supremo. Entre outros, o ministro votou contra a descriminalização do uso da maconha, manteve condenação po bens avaliados em R$ 100 e foi contra equiparar o crime de homofobia e transfobia ao de injúria racial.

Zanin também votou contra ação de indígenas que denunciam violência policial no Mato Grosso do Sulo voto dele foi vencido pela maioria dos ministros. Felipe Neto disse que essa posição do ministro é "abominável" e "inacreditável".

Indicação ao STF

Cristiano Zanin chegou ao Supremo em 3 de agosto por indicação de Lula, o advogado obteve a anulação dos processos contra o petista na Lava Jato.

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A escolha de Zanin — o primeiro de um total de duas indicações que Lula poderá fazer em seu terceiro mandato — foi criticada não só pela proximidade com o petista, mas também por ele ser considerado uma incógnita: sua até então discreta atuação profissional, majoritariamente em defesa de interesses empresariais, pouco revelava sobre as convicções do futuro ministro do Supremo e a leitura que ele faria do texto constitucional.

Outros, especialmente na esquerda, apontaram ainda que a nomeação dele ignorou demandas da sociedade civil por maior representatividade em um Judiciário predominantemente branco e masculino — demandas essas que ganharam novo fôlego ante decisões do ministro tidas como conservadoras, especialmente em temas de costumes.

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